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Ban agradece a chanceler iraniano por libertação de presos

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, agradeceu ao Irã pela libertação de doze presos políticos


	O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon: "me alegra que finalmente tenham atuado", disse Ban
 (Fabrice Coffrini/AFP)

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon: "me alegra que finalmente tenham atuado", disse Ban (Fabrice Coffrini/AFP)

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Da Redação

Publicado em 19 de setembro de 2013 às 14h58.

Nações Unidas - O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, agradeceu nesta quinta-feira ao ministro iraniano das Relações Exteriores, Javad Zarif, pela libertação da ativista Nasrin Sotudeh e de outros onze presos políticos.

"Durante minha visita ao Irã no ano passado coloquei este tema para as autoridades e pedi que libertassem os presos políticos. Me alegra que finalmente tenham atuado", disse Ban perante a imprensa depois de se reunir com o chefe da diplomacia iraniana.

A libertação do grupo de presos, incluída a advogada especialista em direitos humanos, antecede à visita que o presidente iraniano, Hassan Rohani, fará a Nova York para participar da Assembleia geral da ONU, que acontecerá entre 22 e 27 de setembro.

Ban disse que durante seu encontro com Zarif elogiou os esforços que o novo governo iraniano está fazendo para promover o diálogo com a comunidade internacional e celebrou que Teerã esteja dando "passos concretos" para cumprir suas promessas eleitorais.

Desde sua vitória nas eleições presidenciais de 14 de junho, Rohani reiterou várias vezes que deseja uma interação construtiva para melhorar as relações com o mundo e aliviar as sanções que pesam sobre seu país.

Sotudeh, colaboradora da vencedora do prêmio Nobel iraniano Shirin Ebadi, foi liberada nesta quarta-feira após permanecer três anos na prisão, junto com um grupo de prisioneiros que tinham sido detidos em 2009.

A advogada cumpria uma condenação de seis anos de prisão e dez de inabilitação por ameaçar a segurança nacional. Sotudeh defendeu opositores acusados pelos protestos que ocorreram após as eleições presidenciais de 2009.

Para organizações como a Anistia Internacional, a libertação da advogada e outros presos "deve marcar uma mudança fundamental na política iraniana sobre direitos humanos".

Além disso, pediu que a sentença que impediu a ativista de exercer sua profissão seja anulada.

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