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Bachelet e Matthei encerram campanha no Chile

A ex-presidente Michelle Bachelet e a candidata governista Evelyn Matthei encerraram suas campanhas para o segundo turno da eleição presidencial no Chile

A candidata à presidência chilena Michelle Bachelet: Bachelet, que governou o Chile entre 2006 e 2010, encerrou a campanha diante de mais de 6 mil pessoas (Claudio Reyes/AFP)

A candidata à presidência chilena Michelle Bachelet: Bachelet, que governou o Chile entre 2006 e 2010, encerrou a campanha diante de mais de 6 mil pessoas (Claudio Reyes/AFP)

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Da Redação

Publicado em 13 de dezembro de 2013 às 08h04.

Santiago - A ex-presidente Michelle Bachelet e a candidata governista Evelyn Matthei encerraram nesta quinta-feira suas campanhas para o segundo turno da eleição presidencial no Chile com comícios em Santiago e Temuco, respectivamente.

"O Chile está pronto e maduro para enfrentar as mudanças que permitam ter o país mais justo que todos queremos", afirmou Bachelet ao encerrar sua campanha para as eleições do próximo domingo.

Bachelet, que governou o Chile entre 2006 e 2010, encerrou a campanha no Estádio Nacional de Santiago, diante de mais de 6 mil pessoas.

"Podemos fazer do Chile um país desenvolvido de verdade", afirmou Bachelet, 62 anos, que promete um ambicioso plano para corrigir o modelo econômico e político herdado da ditadura de Augusto Pinochet, que prevê uma reforma tributária, educação universitária gratuita e a mudança da Constituição.

"Esta eleição é muito mais que escolher entre uma candidata ou outra. Não se trata de escolher entre duas mulheres, como gosta de dizer a imprensa, aqui temos uma diferença fundamental" de como conduzir o país.

"Neste 15 de dezembro, devemos escolher entre a opção dos que pensam que não deve haver mudanças, que é preciso deixar as coisas como estão (...) e a Nova Maioria, que acredita que as coisas como estão não podem continuar, que é necessário fazer mudanças que permitam enfrentar as desigualdades".

Em Temuco, 800 km ao sul de Santiago, Matthei fez um comício voltado para a classe média, prometendo manter a atual prosperidade do Chile.

Acompanhada por figuras jovens e emergentes da direita chilena, a ex-ministra do Trabalho do presidente Sebastián Piñera afirmou que "o principal foco do nosso governo será a classe média".

"Não podemos permitir que venham fazer experiências que deram resultados tão negativos em outros países", destacou Matthei, em referência ao programa de reformas proposto pela socialista Bachelet.

"Acredito profundamente que os chilenos devem se sentir muito orgulhosos do que estamos construindo (...). O Chile é um dos melhores países da América Latina", afirmou Matthei, enfatizando sua promessa de continuidade das políticas de Piñera.

A última pesquisa, da Universidade de Santiago e do Instituto Ipsos, aponta 63% das intenções de voto para Bachelet, contra 33,7% para Matthei.

Para o segundo turno estão inscritos 13,4 milhões de eleitores, mas o voto não é mais obrigatório no Chile e a abstenção no primeiro turno foi de 44%, segundo dados do governo.

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