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Bachelet declara que Chile continua sendo seguro

A polícia tem uma enorme equipe de busca para capturar os autores do atentado, que colocaram uma bomba em um restaurante fast-food


	Michelle Bachelet: governante fez declarações após visitar três feridos em hospital de Santiago
 (Gary Cameron/Reuters)

Michelle Bachelet: governante fez declarações após visitar três feridos em hospital de Santiago (Gary Cameron/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 8 de setembro de 2014 às 20h43.

Santiago - "O que aconteceu é horrível, mas o Chile continua sendo um país seguro", declarou nesta segunda-feira a presidente Michelle Bachelet, depois que a explosão de uma bomba na estação de metrô Escuela Militar, em Santiago, feriu oito pessoas, duas delas com gravidade.

Bachelet qualificou o fato de "abominável" e garantiu que o governo aplicará "toda a força da lei antiterrorista" para castigar os culpados.

A governante fez estas declarações após visitar três feridos em um hospital de Santiago.

A bomba explodiu em uma galeria comercial da estação que fica no bairro de Las Condes, um dos mais nobres da capital e por onde milhares de pessoas passam por dia. Até agora, ninguém reivindicou a autoria do atentado.

"Este é um dos atos mais covardes que vimos porque têm como alvo às pessoas, gerar temor, inclusive, a morte de inocentes", disse a presidente.

No entanto, ela esclareceu que apesar do atentado de hoje e das duas explosões anteriores, uma no metrô e outra próxima a uma delegacia policial, que não causaram vítimas, "dizer que o terrorismo se instalou no país não corresponde".

Bachelet foi enfática ao dizer que será aplicada toda a força da lei "e também a lei antiterrorista", embora tenha destacado que esta legislação "deve ser melhorada".

Amanhã, a governo realizará uma reunião especial de seu comitê de segurança para abordar os atentados.

A polícia tem uma enorme equipe de busca para capturar os autores do atentado, que colocaram uma bomba em um restaurante fast-food.

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