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Bachelet aumenta vantagem sobre candidata de direita

Pesquisa do instituto Ipsos mostrou a candidata de centro-esquerda com 32% da preferência dos prováveis eleitores na eleição do Chile


	Ex-presidente do Chile Michelle Bachelet: candidata foi a primeira mulher a presidir o Chile, entre 2006 e 2010
 (REUTERS/Eliseo Fernandez)

Ex-presidente do Chile Michelle Bachelet: candidata foi a primeira mulher a presidir o Chile, entre 2006 e 2010 (REUTERS/Eliseo Fernandez)

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Da Redação

Publicado em 17 de novembro de 2013 às 21h02.

Santiago - A candidata de direita na disputa presidencial chilena, Evelyn Matthei, perdeu terreno em sua dura batalha contra a líder nas pesquisas, a ex-presidente Michelle Bachelet, segundo levantamento divulgado nesta terça-feira.

A pesquisa do instituto Ipsos mostrou Bachelet, de centro-esquerda, com 32 por cento da preferência dos prováveis eleitores na eleição de 17 de novembro, um ponto percentual a menos do que o último levantamento divulgado há duas semanas. Ela foi a primeira mulher a presidir o Chile, entre 2006 e 2010.

A sondagem apontou Matthei com 20 por cento, ante os 23 por cento da pesquisa anterior, e o economista Franco Parisi tem 14 por cento, ante 15 por cento na sondagem anterior.

Cerca de 11 por cento dos eleitores do maior produtor mundial de cobre seguem indecisos ou planejam votar branco ou nulo, com o restante dos prováveis votos se dividindo entre os demais seis candidatos que disputarão o primeiro turno.

A pesquisa indica que a eleição irá para um segundo turno, marcado para 15 de dezembro, como também apontava um levantamento divulgado na semana passada.

Bachelet precisa conquistar mais de 50 por cento dos votos para evitar um segundo turno.

O número restrito de pesquisas e o fato de que o voto no Chile agora é facultativo injetaram uma dose de risco na formulação de projeções, embora Bachelet seja vista como favorita por meses por causa de sua personalidade e promessas de combater a desigualdade econômica.

Com a expectativa de que Bachelet, ex-chefe da agência ONU Mulheres, seja eleita, a principal questão agora é se o bloco que a apoia conseguirá ter uma grande presença no Congresso para que ela possa promover as reformas que prometeu, entre elas a elevação dos impostos sobre empresas para financiar uma reforma da educação e uma reformulação da Constituição do país, datada da época da ditadura.

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