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Aviões sauditas bombardeiam palácio presidencial e aeroporto

Primeiras operações aéreas em território iemenita contra posições dos houthis foram realizadas sem que houvesse registros de baixas nas forças sauditas


	Milicianos xiitas huthis: bombardeios tiveram como alvos na capital Sana o palácio presidencial, o aeroporto, a sala de operações mistas da Força Aérea e o quartel Rima Hamid
 (Saleh al-Obeidi/AFP)

Milicianos xiitas huthis: bombardeios tiveram como alvos na capital Sana o palácio presidencial, o aeroporto, a sala de operações mistas da Força Aérea e o quartel Rima Hamid (Saleh al-Obeidi/AFP)

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Da Redação

Publicado em 26 de março de 2015 às 11h00.

Riad - As autoridades sauditas anunciaram nesta quinta-feira que bombardearam o palácio presidencial e o aeroporto de Sana, assim como vários quartéis, entre outros pontos estratégicos, no marco da campanha contra o movimento xiita dos houthis no Iêmen.

Segundo a agência oficial saudita "Spa", as primeiras operações aéreas em território iemenita contra posições dos houthis foram realizadas sem que houvesse registros de baixas nas forças sauditas.

Os bombardeios tiveram como alvos na capital Sana o palácio presidencial, o aeroporto, a sala de operações mistas da Força Aérea e o quartel Rima Hamid.

Este último quartel, situado na zona de Senhan, é o reduto do ex-presidente iemenita Ali Abdullah Saleh, que é acusado de respaldar o movimento xiita.

Quanto aos ataques aéreos efetuados em outras zonas do país, destaca-se o realizado na base militar de Al Anad, a mais importante do sul do Iêmen.

Esta base, situada na província de Lahech, foi tomada ontem pelos combatentes houthis em seu avanço rumo à cidade de Aden, onde o presidente iemenita, Abdo Rabbo Mansour Hadi, estabeleceu sua base.

Os bombardeios destruíram, além disso, a defesa antiaérea dos houthis e quatro aviões de combate.

Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Kuwait, Catar e Bahrein decidiram nesta madrugada responder ao pedido do presidente iemenita de atuar militarmente para frear o avanço dos rebeldes houthis.

A esta coalizão dos países do Golfo, liderada por Riad, se uniram outros países árabes como o Egito, Jordânia e Sudão.

Por sua vez, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, autorizou proporcionar apoio logístico e de inteligência à intervenção árabe, embora precisou que as forças americanas não terão uma ação militar direta.

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