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Aviões dos EUA lançam armamento e ajuda médica para curdos

Aviões lançaram armamento, munição e ajuda médica para as forças curdas que lutam na cidade síria de Kobane


	Combatentes curdos enfrentam militantes do EI: material foi lançado por aviões C-130
 (JM Lopez/AFP)

Combatentes curdos enfrentam militantes do EI: material foi lançado por aviões C-130 (JM Lopez/AFP)

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Da Redação

Publicado em 20 de outubro de 2014 às 08h02.

Aviões dos Estados Unidos lançaram na madrugada desta segunda-feira armamento, munição e ajuda médica para o abastecimento das forças curdas que lutam na cidade de Kobane, no norte da Síria e próxima da fronteira com a Turquia, assediada há mais de um mês pelos jihadistas do Estado Islâmico (EI).

O material, facilitado pelas autoridades curdas do Iraque a fim de ajudar os combatentes curdos a resistir às tentativas do EI de tomar o controle dessa cidade estratégica, foi lançado por aviões C-130foi lançado por aviões C-130 da Força Aérea dos EUA, informou o Comando Central americano (Centcom).

Até o momento, as forças dos EUA fizeram mais de 135 bombardeios contra o EI em Kobane, o que, junto com a resistência no terreno, conseguiu conter o avanço do EI, além de matar centenas de seus membros e destruir ou danificar material de combate, afirmou o Centcom em comunicado.

Apesar de tudo, a situação continua sendo frágil em Kobane, que está sendo submetida a uma intensa ofensiva por parte do EI desde 16 de setembro e ainda pode cair nas mãos dos jihadistas, garantiu o comando americano.

Os lançamentos feitos hoje pelos aviões dos EUA fazem parte da operação para eliminar o EI e a ameaça que o grupo representa para a região e para a comunidade internacional.

A cidade curda de Kobane vem sendo cenário de duros combates entreos jihadistas do EI e as Unidades de Proteção do Povo Curdo (YPG, sigla em língua curda).

Situada no norte da província de Aleppo, Kobane é junto com Afrin, também em Aleppo, e Al Jazeera, na região nordeste de Al Hasaka, um dos três principais enclaves curdos do país.

Nos últimos dias, a situação quase não mudou no terreno, onde os jihadistas mantêm o controle de um terço da cidade, segundo várias fontes locais.

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