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Aviões da Nigéria bombardeiam acampamentos do Boko Haram

Aviões de guerra bombardearam campos de treinamento e equipamentos pertencentes ao grupo islâmico Boko Haram no nordeste da Nigéria, segundo militares


	Boko Haram: "a morte de um grande número de terroristas foi registrada", segundo militar
 (AFP/ Stephane Yas)

Boko Haram: "a morte de um grande número de terroristas foi registrada", segundo militar (AFP/ Stephane Yas)

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Da Redação

Publicado em 19 de fevereiro de 2015 às 17h42.

N'DJAMENA/MAIDUGURI - Aviões de guerra bombardearam campos de treinamento e equipamentos pertencentes ao grupo islâmico Boko Haram na floresta de Sambisa, no nordeste da Nigéria, disseram os militares, dando impulso a uma ofensiva destinada a aniquilar os rebeldes e que envolve os países vizinhos Chade, Camarões e Níger.

"A morte de um grande número de terroristas foi registrada, enquanto muitos outros também bateram em retirada por toda a floresta", disse o porta-voz da Defesa, major-general Chris Olukolade, acrescentando depois que um ataque estava em andamento em partes de Gwoza, a cidade onde o Boko Haram proclamou um Estado islâmico pela primeira vez no início do ano passado.

Após um ano em que o Boko Haram pareceu ganhar terreno, assumindo o controle de algumas faixas de território, matando milhares de pessoas e sequestrando centenas, a maioria mulheres e crianças, o cenário pode agora estar mudando contra eles, com a adesão à luta de países vizinhos assolados por ataques em regiões de fronteira.

Níger, Chade e Camarões buscam confinar o Boko Haram dentro das fronteiras nigerianas, antes de uma ofensiva por terra e ar a ser lançada por uma força tarefa regional e marcada para começar no fim do próximo mês, disse um oficial militar nigeriano de alta patente.

Sambisa ganhou notoriedade no ano passado quando mais de 200 meninas sequestradas pelo Boko Haram de uma escola secundária na vizinha Chibok foram levadas para lá.

Algumas delas conseguiram escapar da floresta pouco depois, mas a maioria permanece prisioneira desde então. O monitoramento aéreo da floresta não conseguiu descobrir a localização das meninas.

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