Mundo

Aviões britânicos lançarão ajuda para refugiados no Iraque

Auxílios estão destinados sobretudo à minoria religiosa dos yazidis, que se refugiaram na zona de Sinjar, ao noroeste do Iraque


	Mulher que fugiu da violência em sua aldeia em Sinjar, no Iraque, chora em escola no Curdistão
 (Safin Hamed/AFP)

Mulher que fugiu da violência em sua aldeia em Sinjar, no Iraque, chora em escola no Curdistão (Safin Hamed/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 8 de agosto de 2014 às 11h28.

Londres - Aviões do Reino Unido lançarão provisões aos iraquianos que fugiram de suas casas e se refugiaram no norte do Iraque perante o avanço da ofensiva dos extremistas do Estado Islâmico (EI), informou nesta sexta-feira o governo de Londres.

O ministro da Defesa do Reino Unido, Michael Fallon, fez o anúncio após manter uma reunião do comitê de emergência em Londres e expressou sua confiança de que a operação de ajuda começará nos "próximos dois dias".

O ministro disse que as provisões estão destinadas principalmente à minoria religiosa dos yazidis, que se refugiaram na zona de Sinjar, ao noroeste do Iraque.

Fallon acrescentou que o Executivo que é dirigido pelo conservador David Cameron está também preparado para oferecer "assistência técnica" aos esforços humanitários liderados pelos Estados Unidos.

Fontes do Pentágono anunciaram hoje que três aviões de carga, escoltados por dois aviões de combate, lançaram provisões para os milhares de iraquianos que fugiram a Sinjar.

"Estamos oferecendo assistência técnica para o reabastecimento de combustível e para os trabalhos de vigilância", afirmou Fallon.

As declarações do ministro da Defesa chegam depois que Londres descartou hoje uma intervenção militar no Iraque, apesar de expressar seu apoio à decisão tomada ontem pelo presidente americano, Barack Obama, de autorizar ataques aéreos seletivos e lançar provisões aos refugiados.

"Apoiamos a decisão tomada ontem à noite pelos EUA para oferecer provisões vitais aos iraquianos que necessitam urgentemente e que fogem dos terroristas de EI (Estado Islâmico), que realizam uma ofensiva contra as minorias religiosas yazidi e cristã", indicou um porta-voz de Cameron.

Ao ser perguntado pela decisão do Reino Unido de não se envolver nas operações militares aéreas, Fallon insistiu hoje que sua "prioridade" é "prestar assistência à missão humanitária".

Acompanhe tudo sobre:Estado IslâmicoEuropaIraquePaíses ricosReino Unido

Mais de Mundo

Eleições no Uruguai: Mujica vira 'principal estrategista' da campanha da esquerda

Israel deixa 19 mortos em novo bombardeio no centro de Beirute

Chefe da Otan se reuniu com Donald Trump nos EUA

Eleições no Uruguai: 5 curiosidades sobre o país que vai às urnas no domingo