Argel - A companhia argelina Air Algérie confirmou hoje que os sete membros da tripulação do avião desaparecido quando voava entre Ouagadougou e Argel são espanhóis e que 112 passageiros estavam a bordo.
Por meio de um comunicado publicado pela agência nacional "APS", a Air Algerie informou que o avião levava sete membros da tripulação e 112 passageiros.
A nacionalidade dos passageiros ainda não foi confirmada, embora fontes do aeroporto de Argel disseram à Agência Efe que 80 deles eram franceses, a maioria turistas.
O restante seria de "diversas nacionalidades".
A companhia aérea espanhola Swiftair, proprietária da aeronave, que era operada pela Air Algerie, assegurou anteriormente que 110 passageiros e seis tripulantes, dois pilotos e quatro comissários, estavam no avião.
A aeronave saiu de Ouagadougou, capita de Burkina Faso, e deveria chegar em Argel quatro horas depois.
O contato foi perdido cerca de 40 minutos depois da decolagem quando o avião sobrevoava a região de Gao, no Mali, momento em que foi feito o último contato por radar, segundo a Air Algerie.
O Ministério de Transportes instalou um gabinete de crise no aeroporto de Argel.
O jornal local "Al Watan" disse que as autoridades não descartam nenhuma possibilidade entre as causas do acidente, como problemas técnicos, meteorológicos ou um atentado.
A região na qual o avião estava no momento do desaparecimento é o o nordeste do Mali, onde existem focos de jihadistas que lutam contra as forças regulares do país.
*Atualizada às 09h21 do dia 24/07/2014
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1. Proibido voar
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São Paulo - A tragédia com o voo MH17 da
Malaysia Airlines na Ucrânia foi a mais mortal entre todos os casos de aviões civis abatidos em pleno voo. Muita gente ficou se perguntando por que voos comerciais estavam passando por aquela região da
Ucrânia e Rússia ou por que não havia nenhum tipo de restrição. Mas será que outras
zonas de conflito no mundo também não estão sob vigilância? Será que todos os voos podem passar por ali? A resposta é não. A Federal Aviation Administration (FAA), órgão que controla a aviação nos Estados Unidos, mantém uma lista que alerta para o perigo de se voar sobre certas regiões. As recomendações emitidas são chamadas de Notams (Notices to Airman). Atualmente, entre os espaços proibidos ou restritos, são 14 regiões. As zonas vermelhas proíbem qualquer operação na região. As zonas amarelas alertam para situações de alto risco. Apesar de não ser proibida, os EUA
já tinham alertado para o perigo da Ucrânia aos seus pilotos e companhias aéreas. Conheça, a seguir, as 14 regiões altamente perigosas para voos:
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2. 1. Dnepropetrovsk
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2/15 (Maxim Zmeyev/Reuters)
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3. 2. Simferopol
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4. 3. Iraque
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4/15 (REUTERS/Alaa Al-Marjani)
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5. 4. Coreia do Norte
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5/15 (Kyodo/Reuters)
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6. 5. Norte da Etiópia
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6/15 (John Lavall/Wikimedia Commons)
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7. 6. Líbia
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7/15 (Esam Omran Al-Fetori/Reuters)
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8. 7. Afeganistão
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8/15 (Wakil Kohsar/AFP)
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9. 9. Irã
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9/15 (kamshots / Flickr Commons)
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10. 10. Mali
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10/15 (KENZO TRIBOUILLARD/AFP/Getty Images)
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11. 11. Quênia
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11/15 (AFP)
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12. 12. Região do Sinai
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12/15 (Getty Images)
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13. 13. Síria
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13/15 (Khaled Khatib/AFP)
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14. 14. Iêmen
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14/15 (Khaled Abdullah/Reuters)
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15. Agora conheça 11 tragédias da aviação
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15/15 (Richard Heathcote/Getty Images)