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Nova York confirma ao menos 19 doentes em voo da Emirates

Ao menos 100 passageiros e tripulantes relataram estar se sentindo mal, confirmaram autoridades

Nova York: um avião foi colocado em quarentena no Aeroporto Kennedy (Craig/Wikimedia Commons)

Nova York: um avião foi colocado em quarentena no Aeroporto Kennedy (Craig/Wikimedia Commons)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 5 de setembro de 2018 às 13h23.

Última atualização em 5 de setembro de 2018 às 16h05.

Nova York - Ao menos 19 pessoas a bordo de um voo da Emirates de Dubai a Nova York estavam doentes quando o avião pousou no Aeroporto Internacional John F. Kennedy nesta quarta-feira, e até 100 passageiros e tripulantes relataram estar se sentindo mal, confirmaram autoridades.

Dez das 19 pessoas presente no voo 203, que pousou com no mínimo 521 passageiros perto das 9h locais, foram levadas a hospitais, e as nove outras dispensaram tratamento, disse Raul Contreras, porta-voz do gabinete do prefeito de Nova York.

"Todas as outras foram liberadas", disse ele em uma entrevista.

Todos os passageiros a bordo do avião foram autorizados a sair na quarta-feira à tarde, de acordo com uma porta-voz da Emirates, que disse que três passageiros e sete tripulantes estavam sendo tratados em um hospital.

Cerca de 100 pessoas se queixaram por estarem se sentindo mal no voo do Oriente Médio, com sintomas como tosse e febre, disse o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) em um comunicado.

O avião, um Airbus 380 de dois andares, foi levado a um local distante do terminal para que agentes de emergência pudessem analisar a situação, disseram autoridades da Agência Portuária de Nova York e Nova Jersey em um comunicado.

A Casa Branca está monitorando a situação, disse a porta-voz Sarah Sanders, e o presidente Donald Trump está sendo informado à medida que novas informações são disponibilizadas.

Diala Makki viajava na primeira classe do voo 203 para assistir à Semana da Moda de Nova York quando soube pela tripulação que várias pessoas haviam adoecido a bordo e que os passageiros seriam detidos até as autoridades fazerem verificações.

"A tripulação da Emirates foi super prestativa, não entraram em pânico, o que foi incrível", disse Diala, de 36 anos, em uma entrevista do lado de fora do aeroporto.

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