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Avião desaparecido mudou de rota, dizem militares

Segundo dados do radar, o avião teria chegado ao Estreito de Malaca, a centenas de quilômetros da última posição gravada por autoridades civis

Um militar participa de missão de resgate de avião: mais cedo, a Malaysia Airlines informou que autoridades expandiram a área de buscas pelo avião para o Estreito de Malaca (REUTERS/Thong Kah Hoong Dennis/Lianhe Zaobao/Singapore Press Holdings Ltd)

Um militar participa de missão de resgate de avião: mais cedo, a Malaysia Airlines informou que autoridades expandiram a área de buscas pelo avião para o Estreito de Malaca (REUTERS/Thong Kah Hoong Dennis/Lianhe Zaobao/Singapore Press Holdings Ltd)

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Da Redação

Publicado em 22 de março de 2014 às 12h30.

Kuala Lumpur - As Forças Armadas da Malásia têm dados de radar mostrando que o avião Boeing 777 da Malaysia Airlines que desapareceu no sábado mudou de rota e chegou ao Estreito de Malaca, a centenas de quilômetros da última posição gravada por autoridades civis, de acordo com um oficial militar sênior.

A descoberta desperta questionamentos sobre por que a aeronave, que fazia o voo MH370, entre Kuala Lumpur e Pequim, não estava transmitindo sinais detectáveis por radares civis.

O jornal local Berita Harian citou o chefe da Força Aérea malaia, general Rodzali Daud, dizendo que o radar de uma base militar detectou o avião às 2h40 (horário local) de sábado perto de Pulau Perak, no acesso norte ao estreito, uma hidrovia movimentada que separa a costa oeste da Malásia da Ilha de Sumatra da Indonésia. "Depois disso, o sinal do avião foi perdido", afirmou Daud, conforme o jornal.

Outro oficial militar de alta patente envolvido na investigação confirmou o relato e disse ainda que a Força Aérea acredita que o avião voava baixo. O funcionário falou sob condição de anonimato devido à sensibilidade da informação.

Mais cedo, a companhia aérea informou que autoridades expandiram a área de buscas pelo avião para o Estreito de Malaca. Nenhum traço do Boeing 777 foi encontrado em águas entre a Malásia e o Vietnã, local de buscas por mais de 40 aviões e navios de pelo menos 10 nações. Fonte: Associated Press.

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