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Avião da Malásia foi desviado deliberadamente, diz premiê

Investigadores acreditam que alguém a bordo do avião desaparecido desligou deliberadamente os sistemas de comunicação e rastreamento e mudou a rota do avião


	Militar procura por avião: o destino do avião Boeing 777-200ER da Malaysian Airlines tem estado envolto em mistério desde que ele desapareceu na costa leste da Malásia
 (REUTERS/Kham)

Militar procura por avião: o destino do avião Boeing 777-200ER da Malaysian Airlines tem estado envolto em mistério desde que ele desapareceu na costa leste da Malásia (REUTERS/Kham)

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Da Redação

Publicado em 22 de março de 2014 às 11h57.

Kuala Lumpur - Investigadores acreditam que alguém a bordo do avião desaparecido da Malásia desligou deliberadamente os sistemas de comunicação e rastreamento, mudou a rota do avião e voou por quase sete horas até que a aeronave desaparecesse, disse neste sábado o primeiro-ministro do país Najib Razak.

Logo depois da fala do primeiro-ministro, a polícia chegou à casa do piloto do avião desaparecido para procurar evidências, disse à Reuters uma fonte sênior da polícia.

A busca sem precedentes pelo voo MH370 e seus 239 passageiros e tripulantes entrou em sua segunda semana.

Najib afirmou, em uma coletiva de imprensa, que a busca pelos destroços na região da rota prevista inicialmente, a leste da Malásia, estava sendo interrompida.

"Apesar de relatos da imprensa de que o avião foi sequestrado, eu quero ser bem claro que ainda estamos investigando todas as possibilidades que levaram o MH370 a desviar da rota", disse o primeiro-ministro.

O destino do avião Boeing 777-200ER da Malaysian Airlines tem estado envolto em mistério desde que ele desapareceu na costa leste da Malásia menos de uma hora depois de decolar em 8 de março, saindo de Kuala Lumpur rumo a Pequim, na China.

No entanto, investigadores estão cada vez mais focados na possibilidade de que ele foi conduzido para fora de sua rota pelo piloto ou pelo copiloto, ou por outra pessoa a bordo com conhecimento técnico suficiente para pilotar uma grande aeronave comercial.

Policiais chegaram à casa do capitão Zaharie Ahmad Shah, de 53 anos, na tarde de sábado. A fonte da polícia disse à Reuters que eles haviam ido buscar evidências que pudessem ajudar nas investigações.

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