Nos dois aeroportos, os brasileiros receberão assistência especializada de equipes multidisciplinares, com assistentes sociais e psicólogos (Força Aérea Brasileira/Flickr)
Agência de notícias
Publicado em 15 de março de 2025 às 11h15.
Última atualização em 16 de março de 2025 às 08h47.
Chega neste sábado o quarto voo com cidadãos deportados dos EUA durante o segundo governo Trump, em uma nova operação de repatriação de brasileiros que trará de volta ao país 127 pessoas. A chegada está prevista para ocorrer em duas etapas: primeiro no Aeroporto Internacional de Fortaleza (CE), às 9h, e depois no Aeroporto Internacional de Belo Horizonte (MG), em Confins, às 15h. São 97 homens e 30 mulheres, entre eles nove crianças, um adolescente e um idoso.
Da capital cearense, 76 pessoas seguiram para Belo Horizonte, em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB). O restante, 51 repatriados, permaneceu em Fortaleza. Desses, 38 deixaram o aeroporto por conta própria e o resto foi acolhido pela equipe federal. Dois repatriados foram encaminhados à Justiça.
A ação, coordenada pelo Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), tem apoio de diversos ministérios, incluindo os da Saúde, do Desenvolvimento e Assistência Social, das Relações Exteriores, da Justiça e Segurança Pública e da Defesa. Também participam a Polícia Federal, governos estaduais e as concessionárias aeroportuárias Fraport Brasil e BH Airport.
O objetivo da operação, segundo o Governo Federal, é garantir acolhimento humanizado aos repatriados e oferecer apoio logístico para o deslocamento às cidades de origem, contato com familiares e, quando necessário, abrigo temporário.
Nos dois aeroportos, os brasileiros receberão assistência especializada de equipes multidisciplinares, com assistentes sociais e psicólogos.
Em Fortaleza, o atendimento será realizado no Posto Avançado de Atendimento Humanizado ao Migrante (PAAHM), estrutura equipada com acesso à água, alimentação, internet e suporte para regularização migratória.
Já em Belo Horizonte, a recepção será conduzida pelo secretário nacional de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos, Bruno Renato Teixeira, em um espaço especialmente adaptado para garantir conforto e acesso a serviços públicos.
Além do acolhimento imediato, a operação prevê orientações sobre regularização vacinal, matrícula na rede de ensino e encaminhamento para assistência social e trabalho.