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Aviação dos EUA ataca milícias shebab na Somália

Na segunda-feira à noite, o Pentágono anunciou uma operação contra os shebab na Somália, apoiadores da Al-Qaeda, e que estava "avaliando os resultados"


	Soldado da Somália: desde 2011, os shebab foram expulsos de Mogadíscio e da maior parte parte de seus redutos do sul e centro da Somália
 (Feisal Omar/Reuters)

Soldado da Somália: desde 2011, os shebab foram expulsos de Mogadíscio e da maior parte parte de seus redutos do sul e centro da Somália (Feisal Omar/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 2 de setembro de 2014 às 07h00.

A aviação americana bombardeou na madrugada desta terça-feira uma área onde estavam reunidos vários comandantes dos islamitas somalis shebab, incluindo o líder supremo do grupo, Ahmed Abdi "Godan", afirmou à AFP o governador de Basse-Shabelle, cenário do ataque.

"O ataque provocou perdas aos partidários da Al-Qaeda, mas não temos detalhes no momento", disse o governador da província meridional de Basse-Shabelle, Abdikadir Mohamed Nur.

Washington havia anunciado uma recompensa de sete milhões de dólares por Godan, de 37 anos. Na segunda-feira à noite, o Pentágono anunciou uma operação contra os shebab na Somália e que estava "avaliando os resultados".

"Os americanos realizaram um importante ataque aéreo contra uma reunião de importantes comandantes shebab, entre eles o líder Abu-Zubeyr", afirmou o governador.

Abu-Zubeyr é um dos muitos apelidos e nomes de guerra de "Godan". "Estavam reunidos para falar sobre a ofensiva iniciada no sábado em Basse-Shabelle pelas forças governamentais somalis, respaldadas pela Força da União Africana na Somália (Amisom).

No sábado as forças somalis e da Amison retomaram dos shebab o controle da localidade de Bulomarer, em Basse-Shabelle, 160 km ao oeste de Mogadíscio. O próximo alvo é Barawe, um porto ainda sob poder dos islamitas.

Desde agosto de 2011, os shebab foram expulsos de Mogadíscio e da maior parte parte de seus redutos do sul e centro da Somália.

Mas ainda controla amplas zonas rurais e combatem o governo com técnicas de guerrilha, sobretudo em Mogadíscio, onde já atacaram a sede da presidência e o Parlamento.

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