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"Avanços significativos' nas negociações para trégua em Gaza, afirma imprensa egípcia

Na semana passada, uma fonte próxima ao Hamas afirmou que o movimento islamista propôs a libertação de um refém por dia, durante 42 dias, em troca de 10 prisioneiros palestinos por cada refém

Em quase cinco meses de guerra, as operações militares israelenses deixaram mais de 30.000 mortos na Faixa de Gaza (Menahem KAHANA/AFP)

Em quase cinco meses de guerra, as operações militares israelenses deixaram mais de 30.000 mortos na Faixa de Gaza (Menahem KAHANA/AFP)

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Agência de notícias

Publicado em 4 de março de 2024 às 09h10.

Representantes do Egito, Hamas, Catar e Estados Unidos prosseguem nesta segunda-feira, 4, com as negociações no Cairo para uma trégua em Gaza entre Israel e o movimento islamista palestino, após "avanço significativos" no domingo, informou um canal de televisão próximo ao governo egípcio.

Egito, Catar e Estados Unidos atuam como mediadores há várias semanas para alcançar uma trégua na guerra que começou há quase cinco meses, após o ataque sem precedentes do Hamas em Israel no dia 7 de outubro. Um acordo de trégua permitiria a libertação de reféns mantidos em Gaza em troca da liberação de prisioneiros palestinos detidos em Israel.

"O Egito continua com seus intensos esforços para alcançar uma trégua antes do Ramadã", que começará em 10 ou 11 de março, informou a emissora AlQahera News, que citou com fonte "um funcionário de alto escalão" do governo. "Houve um progresso significativo nas negociações", que foram retomadas no Cairo no domingo sem a presença de representantes israelenses, acrescentou a fonte não identificada.

Troca de reféns

Na semana passada, uma fonte próxima ao Hamas afirmou que o movimento islamista propôs a libertação de um refém por dia, durante 42 dias, em troca de 10 prisioneiros palestinos por cada refém.

Em quase cinco meses de guerra, as operações militares israelenses de represália ao ataque do Hamas em Israel em 7 de outubro deixaram mais de 30.000 mortos na Faixa de Gaza, a maioria civis, segundo o Ministério da Saúde controlado pelo Hamas.

No ataque de outubro, os milicianos islamistas do Hamas assassinaram 1.160 pessoas, a maioria civis, segundo um balanço da AFP baseado em dados divulgados pelas autoridades israelenses. Também sequestraram mais de 250 pessoas e 130 continuam retidas em Gaza, segundo o governo de Israel.

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