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Auxílio-desemprego nos EUA tem mínima em 2 anos e meio

É o menor nível desde maio de 2008 e economistas previam uma alta para 398 mil.

Outro relatório mostrou que o crescimento dos serviços nos EUA atingiu uma nova máxima em cinco anos e meio (Justin Sullivan/Getty Images)

Outro relatório mostrou que o crescimento dos serviços nos EUA atingiu uma nova máxima em cinco anos e meio (Justin Sullivan/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 3 de março de 2011 às 15h14.

Washington - O número de pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos caiu na última semana para o menor patamar em mais de dois anos e meio, sinalizando que a retomada na geração de empregos pode estar ganhando força.

A perspectiva para o mercado de trabalho norte-americano também foi melhorada por outro relatório divulgado nesta quinta-feira, que mostrou o setor de serviços com o maior nível de emprego em cinco anos. Outros dados confirmaram uma produtividade empresarial menor nos EUA, algo que pode elevar a contratação.

A queda no número de pedidos de auxílio-desemprego foi de 20 mil, para um total de 368 mil com ajustes sazonais, segundo o Departamento de Trabalho dos EUA. É o menor nível desde maio de 2008. Economistas ouvidos pela Reuters previam uma alta para 398 mil.

Os dados de auxílio-desemprego estão fora do período pesquisado para o relatório do governo sobre a abertura de postos de trabalho em fevereiro, que será divulgado na sexta-feira.

Outro relatório mostrou que o crescimento do setor de serviços dos EUA atingiu uma nova máxima em cinco anos e meio. O índice de serviços subiu de 59,4 para 59,7, o maior nível desde agosto de 2005. Uma leitura acima de 50 indica expansão no setor, responsável por 80 por cento da economia norte-americana. A medida de emprego no setor de serviços atingiu a máxima desde abril de 2006.

A queda nos pedidos de auxílio-desemprego sugere que a recuperação da economia está ganhando tração, e menos demissões devem ajudá-la a superar a disparada do petróleo, que ultrapassou 100 dólares o barril devido a conflitos no Oriente Médio e no norte da África.

Menos auxílio-desemprego

A quantidade de auxílio-desemprego está abaixo de 400 mil pela segunda semana consecutiva. Somas abaixo desse nível são interpretadas como sinal de forte criação de emprego, e economistas acreditam que é apenas uma questão de tempo até que isso seja refletido no desemprego geral.

A média móvel quadrissemanal de pedidos de auxílio-desemprego -- uma medida melhor das tendências do mercado de trabalho -- caiu 12.750, para 388.500 na última semana, o menor nível desde julho de 2008.


Em um segundo relatório, o Departamento de Trabalho informou que a produtividade industrial dos EUA cresceu 2,6 por cento no quarto trimestre, em linha com as previsões. A produtividade cresceu 2,3 por cento no terceiro trimestre.

A produtividade cresceu rápido enquanto a economia saía da pior recessão desde os anos 1930, atingindo o pico em 8,9 por cento no segundo trimestre de 2009, com as empresas cortando custos e dependendo de uma pequena força de trabalho.

O ritmo da produtividade está diminuindo, porém. Segundo economistas, isso forçará uma contratação maior para expandir a produção.

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