Mundo

Autoridades proíbem banho de mar em praias da Flórida

As praias turísticas de Pensacola, no norte da Flórida, foram atingidas pela maré negra no Golfo do México

Praia atingida por petróleo  (AFP/Getty Images/Spencer Platt)

Praia atingida por petróleo (AFP/Getty Images/Spencer Platt)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h37.

Miami - As praias turísticas de Pensacola, no norte da Flórida, foram finalmente atingidas pela maré negra no Golfo do México, forçando as autoridades a proibirem o banho de mar em plena temporada de verão, informou um funcionário local.

"Há petróleo na água e na areia, e dupla bandeira vermelha nas praias onde o banho é proibido", disse Warren Bielenberg, diretor do Parque Nacional Ilhas do Golfo, uma das áreas afetadas pela maré negra.

A área afetada vai de Perdido Key até zonas da ilha Santa Rosa, em Pensacola Beach, setor de maior atração para turistas da região.

Embora seja proibido entrar no mar, "as praias ainda estão abertas e há algumas pessoas que vão com suas sombrinhas para aproveitar o sol", informou Bielenberg, embora tenha destacado que, por causa da situação, "há uma advertência de saúde do condado de Escambia", ao qual pertence Pensacola.

A Flórida, um dos destinos turísticos mais importantes dos Estados Unidos com 80 milhões de visitantes por ano, que deixam para o estado uma renda de mais de US$ 60 bilhões, havia montado uma forte operação com equipes de limpeza no mar e nas praias para evitar que o petróleo chegasse à costa.

O governador Charlie Crist visitou Pensacola na tarde de quarta-feira e considerou "desagradável" a invasão da maré negra nas praias.

"Ver isto em um lugar tão lindo como este é incrível", lamentou.

Acompanhe tudo sobre:EnergiaEstados Unidos (EUA)Países ricosPetróleoPoluição

Mais de Mundo

Trump diz que taxará produtos do México e Canadá assim que assumir a presidência

Mais de R$ 4,3 mil por pessoa: Margem Equatorial já aumenta pib per capita do Suriname

Nicarágua multará e fechará empresas que aplicarem sanções internacionais

Conselho da Europa pede que países adotem noção de consentimento nas definições de estupro