Agência de Notícias
Publicado em 31 de janeiro de 2025 às 06h38.
Última atualização em 31 de janeiro de 2025 às 06h42.
Os investigadores do acidente aéreo em Washington que matou 67 pessoas disseram na quinta-feira, 30, que esperam ter conclusões preliminares dentro de 30 dias sobre as causas da colisão entre uma aeronave de passageiros e um helicóptero militar.
“Nossa intenção é ter um relatório preliminar dentro de 30 dias. O relatório final será divulgado assim que concluirmos toda a nossa investigação e apuração dos fatos”, disse Todd Inman, membro da equipe de investigação, em uma entrevista coletiva no Aeroporto Nacional Ronald Reagan, na capital dos EUA.
Os investigadores, que ainda não recuperaram as caixas-pretas da aeronave, permanecerão na região do acidente “pelo tempo que for necessário”, acrescentou Inman, além de enfatizar que sua “missão é entender não apenas o que aconteceu, mas por que e recomendar mudanças para evitar que isso aconteça novamente”.
Por sua vez, a diretora da Direção Nacional de Segurança em Transporte (NTSB), Jennifer Homendy, afirmou na coletiva que os investigadores devem “verificar” as informações. Ela também pediu que não sejam feitas “especulações” sobre as causas do acidente.
Essa mensagem contrasta com a posição do presidente dos EUA, Donald Trump, que em outra coletiva, na Casa Branca, disse que não sabia os motivos, mas insinuou que a culpa era do piloto do helicóptero.
Ele também culpou os governos de seus antecessores Barack Obama (2009-2017) e Joe Biden (2021-2025) por terem contratado controladores de tráfego aéreo pouco qualificados, seguindo políticas de diversidade e inclusão.
A NTSB não quis abordar as declarações de Trump e insistiu que não se sabe até o momento se o acidente foi causado por falha humana ou técnica.
Um helicóptero militar com três pessoas a bordo e um avião comercial Bombardier CRJ700 da American Eagle (subsidiária regional da American Airlines), que transportava 60 passageiros e quatro tripulantes, colidiram na noite de quarta-feira quando este último se preparava para pousar no Aeroporto Ronald Reagan Washington. Não houve sobreviventes, de acordo com as autoridades que investigam o caso.