Mundo

Autoridades dos EUA, UE e Reino Unido reforçam apoio à Ucrânia após ataques da Rússia

O presidente americano Joe Biden afirmou que a ação é "um lembrete claro ao mundo" de que, após quase dois anos, os objetivos de Vladimir Putin permanecem inalterados

Zelensky no Parlamento Europeu, em fevereiro: o Ocidente ensaia enviar equipamentos mais modernos (Omar Havana/Getty Images)

Zelensky no Parlamento Europeu, em fevereiro: o Ocidente ensaia enviar equipamentos mais modernos (Omar Havana/Getty Images)

Estadão Conteúdo
Estadão Conteúdo

Agência de notícias

Publicado em 29 de dezembro de 2023 às 15h39.

Última atualização em 29 de dezembro de 2023 às 15h52.

Autoridades dos Estados Unidos, União Europeia e Reino Unido reforçaram o apoio à Ucrânia após um dos maiores ataques da Rússia contra o país desde o começo da guerra em fevereiro do ano passado.

Em comunicado, o presidente americano Joe Biden afirmou que a ação é "um lembrete claro ao mundo" de que, após quase dois anos, os objetivos de Vladimir Putin permanecem inalterados. "Ele procura destruir a Ucrânia e subjugar o seu povo. Ele deve ser parado", afirmou o democrata.

"Perante este ataque brutal, a Ucrânia utilizou os sistemas de defesa aérea que os Estados Unidos e os nossos Aliados e parceiros entregaram durante o ano passado para interceptar e destruir com sucesso muitos dos mísseis e drones. O povo americano pode orgulhar-se das vidas que ajudamos a salvar e do apoio que demos à Ucrânia na defesa do seu povo, da sua liberdade e da sua independência", disse Biden. "Mas, a menos que o Congresso tome medidas urgentes no novo ano, não seremos capazes de continuar a enviar as armas e os sistemas vitais de defesa aérea de que a Ucrânia necessita para proteger o seu povo. O Congresso deve intensificar e agir sem mais demora", apelou o presidente.

Reino Unido e União Europeia

Em sua conta na rede social X, o primeiro-ministro do Reino Unido, Rishi Sunak, afirmou que os "ataques generalizados às cidades da Ucrânia mostram que Putin não irá parar perante nada para alcançar o seu objetivo de erradicar a liberdade e a democracia. Temos de continuar apoiando a Ucrânia — enquanto for necessário".

Já o Alto Representante da União Europeia, Josep Borrell, conversou com o ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba. Na mesma rede social, o diplomata disse que o bloco continua empenhado em 2024 em fornecer equipamento militar adicional para apoiar a Ucrânia na resistência à invasão da Rússia. "A UE estará ao lado da Ucrânia enquanto for necessário" concluiu.

Acompanhe tudo sobre:Joe BidenEstados Unidos (EUA)Vladimir PutinVolodymyr-ZelenskyUcrâniaRússiaReino UnidoUnião Europeia

Mais de Mundo

Qual visto é necessário para trabalhar nos EUA? Saiba como emitir

Talibã proíbe livros 'não islâmicos' em bibliotecas e livrarias do Afeganistão

China e Brasil fortalecem parceria estratégica e destacam compromisso com futuro compartilhado

Matt Gaetz desiste de indicação para ser secretário de Justiça de Donald Trump