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Autoridades detectam presença de césio em leite no Japão

No entanto, o elemento radioativo encontrado em leite em pó para bebês estava em níveis muito abaixo do limite máximo de segurança estabelecido pelo governo

A empresa informou a data de validade dos lotes contaminados e ofereceu a possibilidade de troca das latas, inclusive das produzidas dias antes ou depois (Divulgação)

A empresa informou a data de validade dos lotes contaminados e ofereceu a possibilidade de troca das latas, inclusive das produzidas dias antes ou depois (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 6 de dezembro de 2011 às 18h49.

Tóquio - Uma empresa japonesa informou nesta terça-feira que detectou césio radioativo em lotes de leite em pó para bebês, embora em níveis muito abaixo do limite máximo de segurança estabelecido pelo governo.

A empresa Meiji, produtora da fórmula láctea infantil, indicou que localizou em suas análises até 30,8 becquerels de césio radioativo por quilo, frente ao limite máximo de 200 becquerels por quilo estabelecido pelo Executivo japonês.

Embora ainda não se saiba como o isótopo radioativo chegou ao produto, comercializado com o nome de Meiji Step, a suspeita é que possa ter origem de vazamentos da usina nuclear de Fukushima Daiichi, danificada pelo terremoto e o tsunami de 11 de março, indicou a agência local 'Kyodo'.

Em comunicado, a companhia assinalou que o nível de césio 134 e 137 detectado no leite 'não representa problema à saúde mesmo que consumido diariamente'.

Apesar disso, a empresa informou a data de validade dos lotes contaminados e ofereceu a possibilidade de troca das latas, inclusive das produzidas dias antes ou depois.

De acordo com as indústrias citadas pela 'Kyoto', no mercado há ao todo 400 mil latas que pertencem a esses lotes.

Meiji detém aproximadamente 40% do mercado de leite em pó para bebês no Japão. É a primeira vez que é detectado césio radioativo neste tipo de leite desidratado desde o acidente na planta de Fukushima, confirmou o Ministério de Saúde, Trabalho e Bem-Estar japonês.

O próprio Ministério deve estabelecer um limite menor para os alimentos destinados a bebês, mais vulneráveis do que os adultos aos efeitos nocivos dos materiais radioativos. 

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