Mundo

Autoridade de saúde dos EUA se diz confiante sobre ebola

Diretor do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA disse estar confiante de que o surto de ebola do oeste da África pode ser controlado


	Tratamento de ebola: "podemos chegar a zero casos nessa epidemia", disse diretor
 (Leon Neal/AFP)

Tratamento de ebola: "podemos chegar a zero casos nessa epidemia", disse diretor (Leon Neal/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 13 de janeiro de 2015 às 17h53.

Washington - O diretor do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos disse nesta terça-feira estar "confiante" de que o surto de ebola que atinge o oeste da África poderá ser controlado, mas que "nós não estamos de jeito nenhum livres do perigo".

Falando durante um café da manhã em Washington com autoridades da área de saúde e parlamentares, o doutor Tom Frieden afirmou ser vital que todos os casos da doença sejam eliminados.

"Continuo confiante de que podemos chegar a zero casos nessa epidemia se continuarmos no caminho que estamos e se nada de inesperado ocorrer”, afirmou ele.

Enquanto disse ter visto uma melhora "incrível" nos esforços para combater a doença, ele afirmou que a recuperação é irregular e frágil e que vai continuar assim até a erradicação de todos os casos.

"O maior risco é a doença continuar a se espalhar a baixos índices, o que significa que ela poderia voltar com força a qualquer momento”, declarou. “Temos que chegar a zero e ficar no zero, e isso vai exigir monitoramento e vigilância.”

A epidemia de ebola já matou 8.371 pessoas de um número estimado de casos conhecidos de 21.171 somente na Libéria, Serra Leoa e Guiné, de acordo com os últimos dados da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Acompanhe tudo sobre:DoençasEbolaEpidemiasEstados Unidos (EUA)OMS (Organização Mundial da Saúde)Países ricos

Mais de Mundo

Biden diz a Trump que os migrantes são o "sangue" dos Estados Unidos

Incêndios devastam quase 95 mil hectares em Portugal em 5 dias

Relatório da ONU e ONGs venezuelanas denunciam intensificação de torturas nas prisões do país