Mundo

Autores de ataque em Paris são heróis, diz Estado Islâmico

A rádio do grupo jihadista qualificou de "heróis" os autores do ataque ao jornal Charlie Hebdo, que deixou 12 mortos em Paris


	Combatentes do Estado Islâmico: segundo a rádio, terroristas "fizeram isto para vingar o profeta Maomé"
 (Reuters)

Combatentes do Estado Islâmico: segundo a rádio, terroristas "fizeram isto para vingar o profeta Maomé" (Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 8 de janeiro de 2015 às 15h29.

Beirute - A rádio do grupo radical Estado Islâmico (EI) qualificou, nesta quinta-feira, de "heróis" os autores do ataque ao jornal satírico francês Charlie Hebdo, que deixou 12 mortos na quarta-feira, em Paris.

"Os heróis jihadistas mataram doze jornalistas e feriram mais de dez outros que trabalhavam no jornal Charlie Hebdo e fizeram isto para vingar o profeta Maomé", noticiou o boletim da rádio Al Bayane, do EI, que controla grandes partes do território do Iraque e da Síria.

Doze pessoas morreram no ataque contra o Charlie Hebdo: oito colaboradores do semanário, entre os quais cinco cartunistas, um visitante do jornal, um funcionário encarregado da limpeza e dois policiais.

A rádio do EI lembrou que o periódico "não parou de insultar o profeta desde 2003", em alusão à publicação de caricaturas de Maomé.

O ataque não foi reivindicado, mas ao atirar, os atacantes gritavam, "Nós vingamos o profeta!" e "Allah akbar" (Alá é grande), segundo um sobrevivente.

Dois irmãos jihadistas, Cherif e Said Kouachi, eram procurados nesta quinta-feira, no âmbito de uma forte operação policial, no norte da França. O primeiro tinha sido condenado, em 2008, por participar de uma rede de envio de combatentes ao Iraque.

Acompanhe tudo sobre:Países ricosEuropaFrançaMetrópoles globaisEstado IslâmicoParis (França)JornaisIslamismo

Mais de Mundo

EUA ataca embarcação no Pacífico após ofensiva no Caribe; veja vídeo

Chanceler da Argentina renuncia dias antes de eleição chave para futuro do governo Milei

Cuba acusa EUA de pressionar votações na ONU contra suspensão de sanções

Casa Branca confirma que Lula e Trump podem se reunir na Malásia