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Autor de massacre na Flórida recebe 17 acusações de homicídio

As outras 17 acusações por tentativa de homicídio qualificado se referem aos 17 feridos no ataque a tiros

Nikolas Cruz: , no dia 14 de fevereiro, ele atirou contra estudantes e professores com um fuzil semiautomático AR-15 (Susan Stocker/Reuters)

Nikolas Cruz: , no dia 14 de fevereiro, ele atirou contra estudantes e professores com um fuzil semiautomático AR-15 (Susan Stocker/Reuters)

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AFP

Publicado em 7 de março de 2018 às 19h13.

Nikolas Cruz, réu confesso da chacina no mês passado em uma escola da Flórida, foi acusado formalmente nesta quarta-feira (7) de 34 crimes: 17 homicídios e 17 tentativas de homicídio, informou a promotoria.

Um grande júri do condado de Broward, no sul da Flórida, acusou Cruz de 17 crimes de homicídio qualificado pelas 17 vítimas fatais no massacre cometido na escola Marjory Stoneman Douglas, em Parkland - ao norte de Miami -, em 14 de fevereiro passado.

As outras 17 acusações por tentativa de homicídio qualificado se referem aos 17 feridos no ataque a tiros, segundo um comunicado do promotor estatual Michael Satz.

No dia de São Valentim, Cruz atirou contra estudantes e professores com um fuzil semiautomático AR-15, também usado em outros ataques a tiros similares nos EUA. Foi capturado tentando fugir.

Os estudantes de Parkland iniciaram um dia depois o movimento "Nunca mais", identificado pela hashtag #NeverAgain, para exigir dos políticos que tomem medidas com vistas a resolver o problema destes ataques trágicos nos Estados Unidos.

Só na Flórida, em menos de dois anos ocorreram três ataques a tiros de grande repercussão: um em Orlando, onde morreram 49 pessoas, outro no aeroporto de Fort Lauderdale, onde morreram cinco, e o último em Parkland.

Nesta quarta-feira, a Câmara de Representantes da Flórida discutia acaloradamente uma lei que propõe, entre outras medidas destinadas a restringir o acesso às armas, proporcionar armas de fogo a alguns professores para que defendam seus alunos em caso de ataque.

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