Mundo

Autor de atentados de Copenhague publicou vídeo pró EI

As autoridades sustentam a hipótese de que o autor dos ataques agiu sozinho e que não fazia parte de nenhuma organização


	Copenhague: autoridades sustentam a hipótese de que o autor dos ataques agiu sozinho e que não fazia parte de nenhuma organização
 (Reuters)

Copenhague: autoridades sustentam a hipótese de que o autor dos ataques agiu sozinho e que não fazia parte de nenhuma organização (Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 16 de fevereiro de 2015 às 13h44.

Copenhague - O suposto autor dos atentados do fim de semana em Copenhague, que deixaram dois mortos, publicou um vídeo e vários manifestos jihadistas no Facebook minutos antes de cometer o primeiro dos ataques, informou o jornal "Ekstra Bladet" em seu site.

O jovem de 22 anos, identificado pela imprensa como Omar Abdel Hamid El Hussein, publicou uma hora antes um vídeo no YouTube a favor do grupo terrorista Estado Islâmico (EI).

No perfil do jovem, que foi apagado da rede social, houve duas atualizações mais: versos do Corão sobre o extermínio dos infiéis e uma frase em árabe na qual jura lealdade ao EI.

A polícia não quis confirmar hoje estas informações na última entrevista coletiva convocada em Copenhague.

As autoridades, que foram distribuindo a conta-gotas dados sobre a identidade e sobre a operação para buscar seus colaboradores, sustentam a hipótese de que atuou sozinho e que não fazia parte de nenhuma organização, uma teoria reiterada hoje de novo pela primeira-ministra, Helle Thorning-Schmidt.

Segundo o jornal "Berlingske", que cita ex-companheiros seus prisão, Hussein, nascido na Dinamarca, mas de origem palestina, mostrou na prisão desejos de se unir ao EI na Síria.

Tanto "Ekstra Bladet" como outros meios dinamarqueses divulgaram testemunhos de conhecidos seus e antigos colegas de escola que afirmam que ele já havia expressado "ódio" aos judeus.

Foi durante sua estadia na prisão, enquanto cumpria pena por uma agressão violenta grave, que as autoridades penitenciárias avisaram os serviços de inteligência (PET) das ideias extremistas do jovem, admitiu hoje um alto funcionário.

O chefe do PET, Jens Madsen, tinha informado ontem que o suposto atirador estava "no radar" da inteligência dinamarquesa.

O Hussein primeiro abriu fogo contra um centro cultural que realizava um debate com a presença do artista sueco Lars Vilks, ameaçado por islamitas. Um cineasta dinamarquês de 55 anos morreu e três agentes ficaram feridos.

De madrugada ele atirou em um jovem judeu dinamarquês e feriu dois policiais que faziam guarda diante da sinagoga.

O jovem foi abatido quatro horas depois pela polícia ao lado da estação de Nørrebro, no norte da cidade, após responder com tiros aos pedidos para que parasse. EFE

Acompanhe tudo sobre:Ataques terroristasDinamarcaEstado IslâmicoEuropaJudeusPaíses ricosTerrorismo

Mais de Mundo

Juiz adia indefinidamente sentença de Trump por condenação em caso de suborno de ex-atriz pornô

Disney expande lançamentos de filmes no dinâmico mercado chinês

Polícia faz detonação controlada de pacote suspeito perto da Embaixada dos EUA em Londres

Quem é Pam Bondi indicada por Trump para chefiar Departamento de Justiça após desistência de Gaetz