Mundo

Autor de ataque em Marselha é identificado como tunisiano

O homem, responsável pelo assassinato de duas mulheres no sul da França, foi identificado como Ahmed Hanachi, 29 anos

Marselha: as vítimas do ataque foram duas mulheres de 20 anos (Jean-Paul Pelissier/Reuters)

Marselha: as vítimas do ataque foram duas mulheres de 20 anos (Jean-Paul Pelissier/Reuters)

A

AFP

Publicado em 3 de outubro de 2017 às 14h48.

O homem que matou no domingo duas mulheres na principal estação de trem de Marselha a facadas foi identificado por autoridades tunisianas como Ahmed Hanachi, 29 anos, anunciou nesta terça-feira o ministro do Interior francês, Gérard Collomb.

"Ao longo desses anos, tanto na França em 2005 e 2006 como na Itália, usou identidades distintas, dizendo que era marroquino, argelino ou tunisiano", explicou o ministro à Assembleia Nacional.

O assassinato das duas mulheres na estação central de Marselha (sul da França) foi reivindicado pelo grupo Estado Islâmico (EI). O agressor foi abatido no domingo por militares.

As vítimas do ataque foram duas mulheres de 20 anos, primas, uma delas oriunda de Lyon.

Uma das jovens, estudante de medicina em Marselha, tinha recebido a visita de sua prima e ambas se encontravam na estação de trem de Marselha quando foram assassinadas.

Em um contexto de contínua ameaça extremista na França desde 2015, os investigadores tentam determinar a personalidade do autor do ataque.

Na segunda-feira, o procurador encarregado da investigação, François Molins, revelou que o agressor havia sido detido dois dias antes em Lyon (centro-este) por roubo.

O agressor, estrangeiro e em situação irregular, era conhecido desde 2005 pelos serviços da polícia, sob sete identidades diferentes, por delitos de direito comum.

Acompanhe tudo sobre:AssassinatosFrançaTunísia

Mais de Mundo

Manifestação reúne milhares em Valencia contra gestão de inundações

Biden receberá Trump na Casa Branca para iniciar transição histórica

Incêndio devastador ameaça mais de 11 mil construções na Califórnia

Justiça dos EUA acusa Irã de conspirar assassinato de Trump; Teerã rebate: 'totalmente infundado'