Mundo

Autópsias confirmam uso de armas químicas na Síria, diz Turquia

Segundo o ministro da Justiça do país, as autópsias foram feitas em três corpos que foram levados de Idlib para Adana, no sul da Turquia

Homem é socorrido por agentes turcos após suposto ataque químico na Síria 04/04/2017 (Ferhat Dervisoglu/Reuters)

Homem é socorrido por agentes turcos após suposto ataque químico na Síria 04/04/2017 (Ferhat Dervisoglu/Reuters)

E

EFE

Publicado em 6 de abril de 2017 às 08h43.

Istambul - O ministro da Justiça da Turquia, Bekir Bozdag, informou nesta quinta-feira que as autópsias realizadas nas vítimas do ataque ocorrido na última terça, na província de Idlib, na Síria, confirmaram o uso de armas químicas.

"Fizeram autópsias em três corpos que foram levados de Idlib para Adana (sul da Turquia), e contaram com a participação de representantes da Organização Mundial da Saúde, Organização para a Proibição das Armas Químicas (OPAQ). O resultado das autópsias comprovou o uso de armas químicas", afirmou Bozdag, à agência de notícias turca "Anadolu".

O ministro de Saúde da Turquia, Recep Akdag, já tinha dito ontem que existiam "provas" do uso de armas químicas no ataque, que ele atribuiu ao governo sírio, que vem negando seu envolvimento na ação.

"Esta investigação científica demonstrou que Bashar al Assad (presidente sírio) utiliza armas químicas", afirmou Bozdag, hoje, após o resultado das autópsias.

Após o ataque a cidade de Jan Shijun, na última terça-feira, que causou mais de 80 mortes e deixou centenas de feridos, 30 das vítimas foram transferidas para hospitais da Turquia.

Ontem, o governo turco tinha classificado o ataque como "crime de guerra e crime contra a humanidade".

Acompanhe tudo sobre:Armas químicasMortesSíriaTurquia

Mais de Mundo

Yamandú Orsi, da coalizão de esquerda, vence eleições no Uruguai, segundo projeções

Mercosul precisa de "injeção de dinamismo", diz opositor Orsi após votar no Uruguai

Governista Álvaro Delgado diz querer unidade nacional no Uruguai: "Presidente de todos"

Equipe de Trump já quer começar a trabalhar em 'acordo' sobre a Ucrânia