Mundo

Áustria quer pressionar países que não acolherem refugiados

Para a ministra austríaca, a pressão sobre os governos deve aumentar por meio de uma redução, ou uma supressão, da ajuda financeira da Europa


	Imigrantes sírios após cruzarem fronteira entre Hungria e Sérvia: proposta da CE para dividir os refugiados pelos países europeus foi recentemente rejeitada pelos líderes da região
 (REUTERS/Laszlo Balogh)

Imigrantes sírios após cruzarem fronteira entre Hungria e Sérvia: proposta da CE para dividir os refugiados pelos países europeus foi recentemente rejeitada pelos líderes da região (REUTERS/Laszlo Balogh)

DR

Da Redação

Publicado em 31 de agosto de 2015 às 09h08.

A ministra do Interior austríaca, Johanna Mikl-Leitner, defendeu hoje (31), em entrevista à televisão pública alemã ARD, uma redução da ajuda financeira europeia aos países que resistem a receber mais refugiados.

Para a ministra, a pressão sobre os governos deve aumentar e isso pode ser feito por meio de uma redução, eventualmente uma supressão, da ajuda financeira da Europa aos países que não demonstram “qualquer responsabilidade solidária”.

Segundo Johanna Mikl-Leitner, é possível “aumentar [a pressão] por meio do apoio financeiro, suprimindo-o ou reduzindo-o”.

A Alemanha, que em 2015 pretende acolher 800 mil refugiados, quatro vezes mais que em 2014 e mais do que qualquer outro país da União Europeia, defende maior distribuição dos refugiados pelos vários países.

Uma proposta da Comissão Europeia para dividir os refugiados pelos países europeus, por meio de um sistema de cotas, foi recentemente rejeitada pelos líderes da região.

Mikl-Leitner disse que a construção de barreiras nas fronteiras, como na Hungria, para conter o fluxo de refugiados “é uma ilusão”.

Acompanhe tudo sobre:ÁustriaCrises em empresasEuropaPaíses ricosRefugiadosUnião Europeia

Mais de Mundo

Chefe da Otan se reuniu com Donald Trump nos EUA

Eleições no Uruguai: 5 curiosidades sobre o país que vai às urnas no domingo

Quais países têm salário mínimo? Veja quanto cada país paga

Há chance real de guerra da Ucrânia acabar em 2025, diz líder da Conferência de Segurança de Munique