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Áustria detém oligarca ucraniano exigido por EUA e Espanha

Ele é acusado pela Espanha de crime organizado e lavagem de dinheiro

Dmytro Firtash: o magnata ucraniano foi preso no tribunal de apelação de Viena (Heinz-Peter Bader/Reuters)

Dmytro Firtash: o magnata ucraniano foi preso no tribunal de apelação de Viena (Heinz-Peter Bader/Reuters)

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AFP

Publicado em 21 de fevereiro de 2017 às 14h38.

Autoridades austríacas detiveram nesta terça-feira o oligarca ucraniano Dmytro Firtash, sobre o qual pesa uma ordem de detenção europeia por ser acusado pela Espanha de crime organizado e lavagem de dinheiro, e que também é exigido pelos Estados Unidos.

O magnata ucraniano foi preso no tribunal de apelação de Viena pouco depois desta corte ter autorizado sua extradição aos Estados Unidos, que o exigem para julgá-lo em um caso diferente sob acusações de corrupção.

O magnata ucraniano do gás e dos transportes, que se encontrava há três anos em prisão domiciliar na Áustria, estava presente no tribunal por ocasião da decisão do julgamento de extradição e não opôs resistência a sua prisão.

Em 2014, já havia sido preso pelas autoridades austríacas no âmbito da investigação dos Estados Unidos, mas foi libertado pouco depois após pagar uma fiança recorde.

A polícia espanhola anunciou no fim de novembro de 2016 que havia emitido uma ordem de prisão europeia a partir de Barcelona contra três ucranianos, incluindo "um importante empresário do setor de gás". A imprensa espanhola identificou este último como Dmytro Firtash.

Segundo uma publicação do jornal ABC na época, Firtash é acusado de "ter estreitas relações com o crime organizado e de ter lavado dez milhões de euros na Espanha procedentes de supostas atividades criminosas".

Por sua vez, os Estados Unidos o exigem por atos de corrupção relacionados com a exploração de uma mina de titânio na Índia, subornos que teriam sido realizados através de instituições financeiras americanas.

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