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Áustria considera a Itália um país muito grande para ser resgatado

Os mercados voltaram a manifestar dúvidas sobre a possibilidade do governo de Silvio Berlusconi cumprir as metas de redução do déficit

Maria Fekter acredita que a Itália deve fazer sacrifícios
 (Georges Gobet/AFP)

Maria Fekter acredita que a Itália deve fazer sacrifícios (Georges Gobet/AFP)

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Da Redação

Publicado em 8 de novembro de 2011 às 10h10.

Bruxelas - A Itália é um país muito grande para ser resgatado e por isto Roma deve adotar medidas de ajuste, afirmou em Bruxelas a ministra austríaca da Economia, Maria Fekter.

"A Itália sabe que, por seu tamanho, não pode receber ajuda externa", afirmou Fekter aos jornalistas antes de uma reunião de ministros da União Europeia em Bruxelas.

"Por isto a Itália deve fazer sacrifícios", completou Fekter.

Os mercados voltaram a manifestar dúvidas sobre a possibilidade do governo de Silvio Berlusconi cumprir as metas de redução do déficit.

Os investidores fugiam na manhã desta terça-feira do mercado da dívida italiana, o que levou as taxas de juros dos títulos a 10 anos a um novo recorde desde a instauração da Eurozona.

Pouco depois das 8h GMT (6h de Brasília), o rendimento dos títulos italianos alcançava 6,73%, um nível insustentável para a enorme dívida do país.

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