Mundo

Austrália vai colaborar com ação contra Estado Islâmico

O anúncio ocorreu dias depois de o governo australiano elevar o nível de alerta de terrorismo para o segundo mais alto


	O premiê da Austrália, Tony Abbott
 (Mark Graham/AFP)

O premiê da Austrália, Tony Abbott (Mark Graham/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 14 de setembro de 2014 às 11h00.

Sydney - A Austrália anunciou o envio de aviões de combate e conselheiros militares para se juntar à coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos visando reverter o avanço do grupo extremista Estado Islâmico na Síria e no Iraque, anunciada na última semana pelo presidente Barack Obama.

O primeiro-ministro Tony Abbott disse neste domingo que a Força de Defesa Australiana iria levar aeronaves para os Emirados Árabes Unidos e preparar um grupo de operações especiais para atuar como consultores militares, respondendo a um pedido formal do governo norte-americano para contribuir com a coalizão.

"Nós não estamos movimentando tropas de combate, mas contribuindo com os esforços internacionais para evitar um aprofundamento da crise humanitária", disse Abbott, em um comunicado. A Austrália já estava contribuindo com voos humanitários e de transporte de munições no Iraque.

O anúncio ocorreu dias depois de o governo australiano elevar o nível de alerta de terrorismo para o segundo mais alto, indicando que um ataque local de militantes era possível.

Abbott havia admitido anteriormente uma recomendação da Organização Australiana de Inteligência de Segurança para elevar o nível de alerta do país para "alto" - um grau abaixo do nível máximo "extremo", indicando um ataque iminente - pela primeira vez. Ele citou a ameaça representada por australianos que voltam do Iraque e da Síria e lançariam ataques usando as habilidades aprendidas enquanto lutavam com o Estado Islâmico e outros grupos militantes.

Aproximadamente 60 australianos estariam lutando pelo Estado Islâmico ou outros grupos terroristas, e "outros cerca de 100 apoiariam esses extremistas", disse Abbott.

"É bom para a Austrália fazer o que for prudente e pode apoiar os esforços internacionais para evitar a propagação (do Estado Islâmico), reverter seus avanços e aliviar o sofrimento no Iraque", disse ele em um comunicado. Fonte: Dow Jones Newswires

Acompanhe tudo sobre:AustráliaPaíses ricosSíriaTerrorismo

Mais de Mundo

México adverte para perda de 400 mil empregos nos EUA devido às tarifas de Trump

Israel vai recorrer de ordens de prisão do TPI contra Netanyahu por crimes de guerra em Gaza

SAIC e Volkswagen renovam parceria com plano de eletrificação

Novas regras da China facilitam exportações no comércio eletrônico