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Austrália tenta resgatar pesquisador em base remota na Antártida

De acordo com o órgão governamental, o navio RSV Nuyina deixou um porto na ilha da Tasmânia para buscar o pesquisador, cuja identidade não foi revelada

Antártida: No momento, cerca de 20 pessoas estão vivendo na base de Casey, uma das três mantidas pela Austrália no continente (Sebnem Coskun/Anadolu Agency/Getty Images)

Antártida: No momento, cerca de 20 pessoas estão vivendo na base de Casey, uma das três mantidas pela Austrália no continente (Sebnem Coskun/Anadolu Agency/Getty Images)

Estadão Conteúdo
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Agência de notícias

Publicado em 2 de setembro de 2023 às 18h21.

O Programa Antártico Australiano iniciou na sexta-feira, 1º, uma operação para resgatar um cientista com uma "condição médica em desenvolvimento" em uma base remota no continente polar. De acordo com o órgão governamental, o navio RSV Nuyina deixou um porto na ilha da Tasmânia para buscar o pesquisador, cuja identidade não foi revelada.

Uma retirada por via aérea não foi possível devido às condições climáticas da região, que está no inverno. Segundo a BBC, o problema médico que afeta o cientista também não foi divulgado.

No entanto, o navio está equipado com helicóptero e precisou de semanas de preparação antes da viagem ser iniciada. O Programa Antártico Australiano ainda acrescentou que a família do pesquisador está sendo informada de tudo e que as demais pessoas na base científica do país estão em segurança.

No momento, cerca de 20 pessoas estão vivendo na base de Casey, uma das três mantidas pela Austrália no continente. O navio terá que percorrer 3 mil quilômetros desde Hobart, no estado da Tasmânia. Operações do tipo são considerada de alta complexidade devido ao isolamento do local e as condições climáticas de inverno no continente situado no extremo sul do planeta.

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