Mundo

Austrália sofre pressão para proibir entrada de Chris Brown

A vizinha Nova Zelândia já declarou que Brown não se qualifica para entrar no país em resultado de ato semelhante da Grã-Bretanha


	Chris Brown durante julgamento sobre agressão à Rihanna, em 2013
 (Getty Images)

Chris Brown durante julgamento sobre agressão à Rihanna, em 2013 (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 24 de setembro de 2015 às 11h31.

Sydney - A Austrália estava sob pressão nesta quinta-feira para rejeitar a entrada do cantor de hip-hop norte-americano Chris Brown no país devido ao histórico de violência doméstica, no momento em que o primeiro-ministro Malcolm Turnbull prometeu 100 milhões de dólares australianos para combater a violência contra as mulheres.

Vem crescendo o clamor público para impedir que Brown –cuja condicional, emitida no Estado da Califórnia em 2009 em decorrência de uma agressão à cantora Rihanna, foi revogada em fevereiro– se apresente em cidades australianas em dezembro.

A ministra das Mulheres, Michaelia Cash, falando ao lado de Turnbull em um evento na capital Canberra que ressaltou os novos esforços do governo para enfrentar a violência doméstica, exortou o ministro da Imigração, Peter Dutton, a barrar o artista.

“As pessoas precisam entender que, se você vai cometer violência doméstica e depois quer viajar pelo mundo, haverá países que dizem a você: ‘você não pode entrar aqui porque não tem o tipo de caráter que queremos na  Austrália’”, disse Cash aos repórteres.

Dutton não comentou o assunto publicamente.

A vizinha Nova Zelândia já declarou que Brown não se qualifica para entrar no país em resultado de ato semelhante da Grã-Bretanha, o que lança dúvidas sobre a inclusão da região em sua turnê mundial.

Acompanhe tudo sobre:AustráliaPaíses ricosIndústria da músicaMúsicaMúsica pop

Mais de Mundo

Israel intensifica preparativos para ofensiva em Gaza

Putin e Trump: mídia russa reage de forma negativa ao encontro de presidentes no Alasca

Venezuela se prepara para reação militar contra os EUA com 4,5 milhões de paramilitares mobilizados

Incerteza sobre aliança com os EUA leva Japão a reabrir debate sobre armas nucleares