Austrália lida com seu pior surto de Covid-19, impulsionado pela variante Ômicron (Sandra Sanders/Reuters)
Reuters
Publicado em 18 de janeiro de 2022 às 10h57.
A Austrália sofreu o pior dia da pandemia nesta terça-feira, enquanto um surto rápido da variante Ômicron do novo coronavírus continua impulsionando as taxas de hospitalização para níveis recordes, mesmo com uma leve diminuição no número de infecções.
A Austrália lida com seu pior surto de Covid-19, impulsionado pela variante Ômicron, que colocou mais pessoas em hospitais e unidades de tratamento intensivo do que em qualquer outro momento da pandemia.
Um total de 77 mortes foi registrado, superando a maior marca nacional anterior, que era de 57 na quinta-feira, mostraram dados oficiais.
"Hoje é um dia muito difícil para nosso Estado", afirmou o premiê de Nova Gales do Sul, Dominic Perrottet, durante um briefing à imprensa enquanto o Estado reportou 36 mortes, um novo recorde pandêmico.
Apenas quatro dos que morreram no Estado haviam recebido a dose de reforço da vacina, levando as autoridades sanitárias estaduais a pedirem que pessoas evitem adiar a terceira dose. Trinta e três pessoas haviam recebido as duas doses do imunizante.
"Precisa haver um senso de urgência para abraçarmos as doses de reforço", disse o diretor-chefe de Saúde de Nova Gales do Sul, Kerry Chant. "Contra a Ômicron, sabemos que a proteção é menor, e precisamos daquele próximo reforço para conseguir um nível maior de proteção."
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