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Austrália promete esforços para julgar culpados de acidente

Premiê disse que fará todo o possível para levar perante a Justiça os responsáveis pela queda do avião de Malaysia Airlines


	Investigadores próximos a destroços de avião da Malaysia Airlines na Ucrânia
 (Maxim Zmeyev/Reuters)

Investigadores próximos a destroços de avião da Malaysia Airlines na Ucrânia (Maxim Zmeyev/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 21 de julho de 2014 às 23h02.

Sydney - O primeiro-ministro da Austrália, Tony Abbott, prometeu nesta terça-feira (data local) que fará todo o possível para levar perante a Justiça os responsáveis pela queda do avião de Malaysia Airlines no leste da Ucrânia.

A bordo do voo MH17 viajavam 298 pessoas, entre eles 37 cidadãos e residentes australianos.

"A Austrália continuará fazendo tudo o que esteja em seu poder para que este ato de barbárie seja investigado profundamente e os responsáveis sejam levados perante a Justiça", anunciou Abbott em comunicado publicado hoje em seu portal de internet.

Abbott divulgou sua declaração depois que o Conselho de Segurança da ONU aprovou por unanimidade uma resolução que exige às milícias pró-russas que facilitem a investigação, deem acesso imediato e completo aos analistas ao local da tragédia, e um tratamento digno aos corpos.

"A resolução de hoje põe todo o peso do Conselho de Segurança na condenação ao ataque e estende as condolências da comunidade internacional às famílias às vítimas deste trágico acidente", disse Abbott.

O texto da resolução, proposto inicialmente pela Austrália e finalmente patrocinado pela maioria de membros do Conselho e pelos países com vítimas na tragédia, contou com o apoio da Rússia após reajustes negociados na última hora.

Entre as mudanças está o maior protagonismo dado à Associação Internacional de Aviação Civil na investigação, em detrimento da Ucrânia, e na mudança de uma expressão que dava como certo que o avião foi derrubado por um míssil.

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