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Austrália prestará socorro consular ao fundador do WikiLeaks se for detido

Governo da Austrália informou que Julian Assange tem direito a acudir a qualquer consulado australiano no estrangeiro se necessitar de ajuda

Julian Assange, o fundador da Wikileaks: ele é acusado de abuso sexual na Suécia (Peter Macdiarmid/Getty Images)

Julian Assange, o fundador da Wikileaks: ele é acusado de abuso sexual na Suécia (Peter Macdiarmid/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 6 de dezembro de 2010 às 05h15.

Sydney - O Governo da Austrália afirmou nesta segunda-feira que prestará socorro consular ao fundador do portal WikiLeaks, Julian Assange, no caso de ele ser detido no estrangeiro após a ordem de busca e captura emitida pela Interpol.

O procurador-geral australiano, Robert McClelland, informou que Assange tem direito a acudir a qualquer consulado australiano no estrangeiro se necessitar de ajuda, embora tenha reprovado a publicação de milhares de mensagens diplomáticas dos Estados Unidos.

Para McClelland, o fundador do WikiLeaks pôs os EUA e seus aliados em perigo, por isso que também está sendo investigado em caso que tenha violado alguma lei australiana.

Assange, um australiano de 39 anos, está em busca e captura pela Interpol pela acusação de um suposto caso de abuso sexual na Suécia, enquanto as autoridades americanas também averiguam se suas atividades vulneram a legislação daquele país.

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