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Austrália faz prisões devido a ameaça de ataques no dia de Natal

Seis homens e uma mulher, todos cidadãos australianos na casa dos 20 anos, foram presos durante a operação de segurança

Melbourne: operação de segurança que prendeu seis homens e uma mulher foi realizada na cidade de Melbourne (Wikimedia Commons)

Melbourne: operação de segurança que prendeu seis homens e uma mulher foi realizada na cidade de Melbourne (Wikimedia Commons)

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Reuters

Publicado em 23 de dezembro de 2016 às 08h19.

Sydney - A polícia da Austrália informou nesta sexta-feira que frustrou um plano de ataques a bomba contra locais proeminentes da cidade de Melbourne no dia de Natal, o que as autoridades descreveram como um "evento terrorista iminente" inspirado pelo Estado Islâmico.

A polícia acusou três homens de terrorismo e um quarto detido pode enfrentar acusações depois que as autoridades realizaram buscas de quinta para sexta-feira em casas nos subúrbios da segunda maior cidade australiana.

Os três foram acusados de planejar um ataque terrorista e foram colocados em prisão preventiva até uma audiência no dia 28 de abril, disse a polícia federal da Austrália em um comunicado.

Seis homens e uma mulher, todos cidadãos australianos na casa dos 20 anos, foram presos durante a operação de segurança, apelidada de Kastelholm e realizada por cerca de 400 policiais e membros da agência de espionagem doméstica.

"Esta é uma interrupção significativa do que descreveríamos como um evento terrorista iminente em Melbourne", disse o comissário da polícia federal Andrew Colin aos repórteres em Sydney.

O primeiro-ministro australiano, Malcolm Turnbull, disse aos repórteres que o ataque planejado era um "complô terrorista islâmico" e "um dos complôs terroristas mais substanciais a serem interrompidos nos últimos anos".

A trama visava locais de destaque de Melbourne, como a praça Federation Square, a estação de Flinders Street e a Catedral de St. Paul, "possivelmente no dia de Natal", disse o comissário de polícia interino do Estado de Vitória, Graham Ashton.

O ato foi inspirado pelo grupo militante Estado Islâmico, e os suspeitos estavam sendo vigiados há duas semanas, relatou. Um dos supostos conspiradores sob custódia é um australiano nascido no Egito, e os outros são todos australianos de ascendência libanesa, disse Ashton aos repórteres.

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