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Austrália deve atacar EI e receber mais refugiados

Os seis aviões de caça F/A-18 Super Hornet da Austrália, baseados em Dubai, bombardeiam alvos no Iraque desde outubro de 2014


	Conflitos na Síria: a Autrália está ultrapassando a fronteira, aonde a legalidade dos ataques aéreos é menos clara, à pedido dos Estados Unidos
 (Zein al-Rifai/AFP)

Conflitos na Síria: a Autrália está ultrapassando a fronteira, aonde a legalidade dos ataques aéreos é menos clara, à pedido dos Estados Unidos (Zein al-Rifai/AFP)

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Da Redação

Publicado em 9 de setembro de 2015 às 18h01.

Canberra - A Austrália irá lançar ataques aéreos contra alvos do Estado Islâmico na Síria nos próximos dias e realocar um adicional de 12 mil refugiados que sofrem com a crise humanitária e de segurança no Oriente Médio, divulgou o primeiro-ministro do país, Tony Abbott.

Ele também anunciou que seu governo irá pagar mais 44 milhões de dólares australianos (US$ 31 milhões) para manter 240 mil sírios e iraquianos em campos de refugiados na Jordânia, Líbano e Turquia, fazendo com que a contribuição da Austrália para ajudar a crise humanitária no Iraque e na Síria seja de cerca de 230 milhões de dólares australianos desde 2011.

Os seis aviões de caça F/A-18 Super Hornet da Austrália, baseados em Dubai, bombardeiam alvos no Iraque desde outubro de 2014. A Autrália está ultrapassando a fronteira, aonde a legalidade dos ataques aéreos é menos clara, à pedido dos Estados Unidos.

"Não pode haver estabilidade, nem o fim da perseguição e do sofrimento no Oriente Médio até que o Estado Islâmico seja destruído", disse Abbott para repórteres. "Isso é muito do interesse nacional da Austrália", declarou.

O chefe das Forças de Defesa da Austrália, Mark Binskin, afirmou que os primeiros ataques aéreos contra alvos sírios serão lançados esta semana.

Os Estados Unidos, o Canadá e os aliados do Oriente Médio, Barém, Arábia Saudita, Jordânia e os Emirados Árabes Unidos estão lançando ataques aéreos na Síria há meses. O Reino Unido também está considerando fazer parte da missão na Síria. Fonte: Associated Press.

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