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Auditoria chinesa acha investimentos ilegais em 11 estatais

Irregularidades variam de deturpação de ativos a desenvolvimento ilegal de propriedades, destacando desafios que governo enfrenta para reformar setor


	Notas de iuane: China tem se movimentado para reformar setor estatal, seguindo decisão de diversificar controle
 (Getty Images)

Notas de iuane: China tem se movimentado para reformar setor estatal, seguindo decisão de diversificar controle (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 20 de junho de 2014 às 09h21.

Pequim - O Escritório Nacional de Auditoria da China encontrou irregularidades em 11 conglomerados estatais, variando de deturpação de ativos a desenvolvimento ilegal de propriedades, destacando os desafios que o governo enfrenta para reformar o setor público.

A China National Petroleum Corp (CNPC), controladora da PetroChina, a China Resources (Holdings), controladora de 10 empresas listadas em Xangai e Hong Kong, e a empresa de defesa China South Industries Goup, estão entre as empresas cujos relatórios de auditoria de 2012 foram divulgados nesta sexta-feira.

A China tem se movimentado para reformar o setor estatal, seguindo decisão do ano passado de diversificar o controle para dar igual status político e legal a empresas estatais e privadas.

A auditoria apontou que a China Metallurgical Group Corp - uma das maiores empresas de engenharia do país - não tinha estudos de viabilidade offshore e não conseguiu obter a aprovação do governo para três investimentos, juntamente com empresas paquistanesas, australianas e norte-americanas, o que levou a perdas acumuladas de mais de 3 bilhões de iuanes (483,17 milhões de dólares).

Na China South, a má gestão de investimentos estrangeiros em 17 empresas internacionais resultou em perdas acumuladas em sete empresas de 138 milhões de dólares, disse a auditoria.

Na CNPC, um empréstimo da subsidiária Bank of Kunlun de 570 milhões de iuanes para uma empresa em Xinjiang sem as diligências necessárias ou um gerenciamento pós-empréstimo estava em risco de perda total em julho de 2013. Cerca de 190 funcionários em 11 conglomerados "foram tratados com severidade", disse o escritório de auditoria, em um comunicado separado em seu site.

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