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Atribuído às Farc atentado contra ex-ministro em Bogotá

"A ninguém mais (o atentado) pode ser atribuído, e temos os elementos para poder dizer o que estamos dizendo", afirmou o comandante da Polícia Metropolitana de Bogotá

Policiais observam escombros de carro de ex-ministro colombiano após atentado em Bogotá (©AFP / guillermo legaria)

Policiais observam escombros de carro de ex-ministro colombiano após atentado em Bogotá (©AFP / guillermo legaria)

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Da Redação

Publicado em 15 de maio de 2012 às 19h10.

Bogotá - O comandante da Polícia Metropolitana de Bogotá, general Luis Eduardo Martínez, atribuiu às Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) a autoria do atentado cometido nesta terça-feira contra o ex-ministro do Interior Fernando Londoño, que ficou ferido.

"A ninguém mais (o atentado) pode ser atribuído, e temos os elementos para poder dizer o que estamos dizendo", afirmou Martínez em entrevista coletiva dada poucas horas depois do atentado a bomba que deixou pelo menos dois mortos e 39 feridos.

O chefe da polícia da capital não garantiu se este fato está relacionado à descoberta, pouco antes, de um táxi carregado com 120 quilos de explosivos que, segundo as autoridades, a guerrilha pretendia detonar para atentar contra a sede da polícia.

"Posso afirmar, com muita contundência, com muita veemência e muita dor é que por trás disso estão os terroristas das Farc, os dementes das Farc", denunciou energicamente ao exigir que a guerrilha tenha coragem para reconhecer a autoria do ataque.

Os agentes do Corpo Técnico de Investigação (CTI) da Promotoria da capital estão avaliando o número exato de vítimas, e mais tarde tentarão descobrir como e com qual explosivo o atentado foi cometido.

A explosão aconteceu em uma movimentada zona comercial e financeira de Bogotá, e ainda não se sabe os detalhes do episódio.

As vítimas do atentado foram o motorista de Londoño e um policial que fazia parte do esquema de segurança do ex-ministro, confirmou o presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos.

Os 39 feridos foram levados a hospitais de Bogotá. Segundo o último boletim médico, Londoño não corre risco de morte. 

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