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Atletismo da Rússia ainda pode participar das Olimpíadas

A Rússia ainda tem uma chance de competir no atletismo das Olimpíadas 2016 se conseguir provar que está livre de drogas, disse chefe de investigação


	Olimpíadas de 2016: Associação Internacional das Federações de Atletismo (Iaaf) suspendeu o atletismo da Rússia de competições na semana passada
 (Reuters)

Olimpíadas de 2016: Associação Internacional das Federações de Atletismo (Iaaf) suspendeu o atletismo da Rússia de competições na semana passada (Reuters)

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Da Redação

Publicado em 17 de novembro de 2015 às 20h59.

Colorado Springs - A Rússia ainda tem uma chance de competir no atletismo dos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro, se conseguir provar que está livre de drogas, disse nesta terça-feira o chefe de uma investigação sobre o escândalo de doping do país.

A Associação Internacional das Federações de Atletismo (Iaaf) suspendeu o atletismo da Rússia de competições na semana passada, depois que um relatório da Agência Mundial Antidoping alegou doping sem precedentes. O presidente da Iaaf, Sebastian Coe, disse que a Rússia só poderá voltar às competições quando provar que eles criaram um novo plano para combater o doping.

O especialista norueguês antidoping Rune Andersen, que está dirigindo o painel de inspeção de cinco pessoas sobre a equipe de atletismo da Rússia, disse à Reuters que não descartou a possibilidade de a Rússia competir nos Jogos do Rio, de 5 a 21 de agosto.

"É impossível dizer se há tempo suficiente para fazer algo com esta situação. Se vai ser um mês, dois meses, um ano, é impossível dizer", afirmou Andersen durante uma pausa na reunião do comitê-executivo da Wada nesta terça-feira.

"É hora de agirem em conjunto, que é bastante óbvio com base no relatório da Wada, e também com base no fato de a Iaaf considerar necessário nomear uma equipe de análise, que eu estou dirigindo." A Rússia estabeleceu um roteiro de três meses para limpar seus ações no esporte, e o comitê olímpico do país passou a liderar os esforços para garantir que atletas honestos possam competir nos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio.

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