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Ativistas estrangeiros chegam à Faixa de Gaza em missão

"Estou muito animada, muito muito feliz, porque esta é a primeira vez que conseguimos entrar", disse a chefe da delegação Olivia Zemor


	Olivia Zemor concede entrevista coletiva após chegar à Faixa de Gaza: O grupo, que inclui 60 membros franceses e 25 egípcios, entrou em Gaza pelo terminal fronteiriço de Rafah
 (AFP/ Said Khatib)

Olivia Zemor concede entrevista coletiva após chegar à Faixa de Gaza: O grupo, que inclui 60 membros franceses e 25 egípcios, entrou em Gaza pelo terminal fronteiriço de Rafah (AFP/ Said Khatib)

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Da Redação

Publicado em 27 de dezembro de 2012 às 19h14.

Rafah - Uma delegação de ativistas pró-Palestina, principalmente franceses e egípcios, entrou em Gaza pelo Egito nesta quinta-feira, para entregar ajuda, após tentativas anteriores fracassadas.

"Estou muito animada, muito muito feliz, porque esta é a primeira vez que conseguimos entrar", disse a chefe da delegação Olivia Zemor, do grupo francês EuroPalestine à AFP.

A delegação "Bem vindo à Palestina" vai ficar no território até o dia 1º de janeiro, em solidariedade às pessoas de Gaza e em protesto contra o bloqueio israelense em vigor desde 2006, disseram organizadores.

O grupo, que inclui 60 membros franceses e 25 egípcios, além de belgas e americanos, entrou em Gaza pelo terminal fronteiriço de Rafah, a única passagem fronteiriça entre o território e o exterior que não depende de Israel, que também impõe um bloqueio aéreo e marítimo.

"Tentamos antes, mas (Hosni) Mubarak (presidente egípcio derrubado no ano passado) não aceitou," disse ela.

"Israel naturalmente nunca quis que viéssemos porque somos solidários aos palestinos. Agimos pela Palestina, pelos prisioneiros palestinos, pelo boicote das mercadorias de Israel e pela libertação da Palestina, por toda a Palestina: Gaza, Cisjordânia e refugiados palestinos," afirmou.

Israel afirma que suas restrições não afetam a população civil de Gaza e que permite a entrada de 50 mil toneladas de produtos por semana.

Os visitantes levaram remédios, equipamentos cirúrgicos e livros didáticos franceses, segundo os organizadores.

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