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Ativistas do Pussy Riot são novamente detidos após cumprirem pena

No último dia 15, quatro ativistas invadiram o campo vestidos de policiais e interromperam a final da Copa do Mundo entre França e Croácia

Quatro ativistas do grupo punk Pussy Riot foram detidos ontem à noite pela polícia (Maxim Shemetov/Reuters)

Quatro ativistas do grupo punk Pussy Riot foram detidos ontem à noite pela polícia (Maxim Shemetov/Reuters)

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EFE

Publicado em 31 de julho de 2018 às 10h12.

Última atualização em 31 de julho de 2018 às 10h13.

Moscou - Quatro ativistas do grupo punk Pussy Riot foram detidos ontem à noite pela polícia logo depois de ficarem em liberdade após 15 dias de detenção por interromper a final da Copa do Mundo no Estádio Luzhniki de Moscou para pedir a libertação dos presos políticos na Rússia, informaram nesta terça-feira veículos de imprensa locais.

Um dos detidos, Pyotr Verzilov, escreveu no Twitter que a polícia justificou a nova detenção com uma suposta violação às normas de organização e realização de comícios, falta administrativa que é punida com multas ou até 30 dias de prisão.

Junto com Verzilov, fundador do grupo artístico "Voina" ("Guerra"), ficaram sob custódia policial Olga Pakhtusova, Veronika Nikulshina e Olga Kurashova.

No último dia 15, os quatro ativistas invadiram o campo do Estádio Luzhniki vestidos de policiais e interromperam a final da Copa do Mundo entre França e Croácia.

Mais tarde, o Pussy Riot explicou no Facebook que com esta ação exigia, entre outras reivindicações, a libertação de todos os presos políticos, que as pessoas não fossem detidas por "curtidas" nas redes sociais, o fim das prisões em comícios e da "fabricação" de casos judiciais.

Além de cumprir 15 dias de detenção, os quatro ativistas estão proibidos de comparecer a eventos esportivos durante três anos. EFE

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