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Ativistas denunciam massacre na Síria

A Síria é palco há cinco anos de um conflito que já deixou mais de 270 mil mortos, segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos


	Síria: o país é palco há cinco anos de um conflito que já deixou mais de 270 mil mortos, segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos
 (Haidar Hamdani / AFP)

Síria: o país é palco há cinco anos de um conflito que já deixou mais de 270 mil mortos, segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos (Haidar Hamdani / AFP)

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Da Redação

Publicado em 13 de maio de 2016 às 09h09.

Beirute - Pelo menos 19 civis foram assassinados na quinta-feira durante a invasão da Frente al Nusra, filial síria da Al Qaeda, e outros grupos na cidade Al Zara, de maioria alauíta, seita à qual pertence o presidente sírio, Bashar al Assad, informou nesta sexta-feira o Observatório Sírio de Direitos Humanos.

Seis vítimas morreram por disparos, e a maioria era parentes de milicianos leais ao regime de Damasco.

A Frente al Nusra e outras facções, como o Movimento Islâmico dos Livres de Sham, o Exército Islâmico do Turcomenistão e a Legião de Homs, lançaram ontem a ofensiva "Vingança por Aleppo" na qual tomaram o controle de Al Zara, na província central de Hama.

À parte dos mortos, há dezenas de pessoas desaparecidos após esse ataque, indicou a ONG.

Enquanto isso, aviões de guerra realizaram hoje pelo menos dez bombardeios contra essa cidade.

Por outro lado, pelo menos 16 combatentes da Frente al Nusra e do Exército Islâmico do Turcomenistão perderam a vida ontem em bombardeios contra o aeroporto militar de Abu Zuhur, na província setentrional de Idlib e controlado por esses grupos, acrescentou a mesma fonte.

Um dos mortos é um dirigente da Al Qaeda de nacionalidade estrangeira.

O Observatório destacou que ainda não sabe se os bombardeios foram realizados pela coalizão internacional, liderada pelos EUA, ou pela aviação da Rússia, aliada do regime de Bashar al Assad.

A província de Idlib é dominada quase totalmente pela Frente al Nusra e outras facções.

A Síria é palco há cinco anos de um conflito que já deixou mais de 270 mil mortos, segundo a ONG.

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