Mundo

Ativistas de Hong Kong mantêm pressão cinco meses após início de protestos

Cidadãos prometem que o movimento que começou em junho não se dissipará até que haja mais democracia no território semiautônomo chinês

Hong Kong: manifestantes formam corrente humana (Leah Millis/Reuters)

Hong Kong: manifestantes formam corrente humana (Leah Millis/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 30 de novembro de 2019 às 10h39.

Hong Kong - Centenas de ativistas veteranos se juntaram aos jovens em um protesto de unidade neste sábado em Hong Kong, prometendo que o movimento que começou em junho não se dissipará até que haja mais democracia no território semiautônomo chinês.

A manifestação, realizada em um parque no centro da cidade, era um dos atos pacíficos convocados nesta semana para manter a pressão sobre o governo em meio a uma pausa na violência, após o bloco pró-democracia ter garantido uma vitória nas eleições locais e recebido o respaldo dos Estados Unidos. Na quarta-feira, o presidente americano, Donald Trump, sancionou uma lei em apoio aos protestos em Hong Kong.

A ocupação de várias universidades no início do mês, após confrontos intensos com a polícia, coroou um dos capítulos mais violentos da revolta, o que contribuiu para a primeira recessão do centro financeiro em uma década.

A chefe do Executivo de Hong Kong, Carrie Lam, pediu que se mantenha a calma, mas se negou a ceder às demandas do movimento, que incluem eleições livres e uma investigação independente sobre suposta brutalidade policial.

Mais protestos estão sendo planejados para domingo, incluindo uma manifestação contra o uso de gás lacrimogêneo e uma marcha de agradecimento em direção ao Consulado dos EUA.

Acompanhe tudo sobre:ChinaHong KongProtestos no mundo

Mais de Mundo

Ministro alemão adverte para riscos de não selar acordo entre UE e Mercosul

Israel ataca centro de Beirute em meio a expectativas de cessar-fogo no Líbano

Rússia expulsa diplomata britânico por atividades de espionagem

Presidente do México alerta Trump que imposição de tarifas não impedirá migração e drogas nos EUA