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Ativista e jornalista venezuelano é assassinado

Jornalista do El Clarín e ativista da oposição ao governo Chávez foi encontrado morto pela polícia

Chávez tem sido criticado por criar um ambiente altamente polarizado na mídia venezuelana. Jornalista encontrado com sinais de tortura (AFP)

Chávez tem sido criticado por criar um ambiente altamente polarizado na mídia venezuelana. Jornalista encontrado com sinais de tortura (AFP)

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Da Redação

Publicado em 19 de maio de 2011 às 14h09.

Caracas - A polícia venezuelana encontrou o corpo assassinado de um colunista de jornal e ativista político da oposição, largado em um terreno baldio, segundo promotores na quarta-feira.

Wilfred Ojeda, de 56 anos, escreveu uma coluna para o jornal El Clarín na cidade de La Victoria e era um ativista de longa data do partido político Ação Democrática, que se opõe ao presidente Hugo Chávez.

Chávez tem sido criticado por criar um ambiente altamente polarizado na mídia venezuelana e por pressionar a mídia da oposição a ser mais equilibrada. Mas apesar de o assédio da polícia ser comum, casos graves de violência contra jornalistas e políticos são mais raros do que na vizinha Colômbia ou no México.

Nesses países, a violência contra jornalistas já foi ligada aos traficantes de drogas. O suposto chefe do tráfico de cocaína da Venezuela, Walid Makled, está aguardando julgamento, acusado de assassinar um repórter.

Ojeda estava encapuzado, foi agredido e apresentava sinais de tortura, disseram os promotores. Ele foi morto por um único tiro na cabeça.

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