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Ativista canadense da causa inuit vence Nobel alternativo

Também foram premiados a ugandesa Kasha Jacqueline Nabagesera, militante da causa LGBT, e o médico italiano Gino Strada, fundador da ONG Emergency


	Ártico: premiação foi por "trabalho perpétuo de proteção dos inuits do Ártico e de seu direito a conservar o que constitui seus meios de subsistência e cultura, ameaçados pelo aquecimento global"
 (Getty Images)

Ártico: premiação foi por "trabalho perpétuo de proteção dos inuits do Ártico e de seu direito a conservar o que constitui seus meios de subsistência e cultura, ameaçados pelo aquecimento global" (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 1 de outubro de 2015 às 10h01.

A canadense Sheila Watt-Cloutier, porta-voz da causa dos inuits, os povos esquimós que vivem no Ártico, foi anunciada como uma das vencedoras do prêmio Right Livelihood, mais conhecido como o Prêmio Nobel Alternativo, concedido a cada ano por uma fundação sueca privada.

Sheila Watt-Cloutier foi premiada por seu "trabalho perpétuo de proteção dos inuits do Ártico e, em particular, de seu direito a conservar o que constitui seus meios de subsistência e cultura, gravemente ameaçados pelo aquecimento global", anunciou a fundação.

Também foram premiados a ugandesa Kasha Jacqueline Nabagesera, militante da causa LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgênero), e o médico italiano Gino Strada, fundador da ONG Emergency, criada em 1994 para ajudar as vítimas da guerra e da pobreza.

Os três premiados devem compartilhar o valor de três milhões de coroas, quase 350.000 dólares.

O chefe da diplomacia das Ilhas Marshall, Tony de Brum, e a população insular receberam o Prêmio Honorário Right Livelihood por sua defesa do Tratado de Não Proliferação das armas nucleares.

O Nobel Alternativo foi criado para "honrar e apoiar os que oferecem respostas práticas e exemplares aos desafios mais urgentes" que a humanidade enfrenta atualmente.

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