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Atiradores disfarçados de médicos atacam hospital no Afeganistão

Ataque começou quando um suicida detonou os explosivos que carregava nos fundos do hospital Sardar Mohammad Daud Khan, na capital do país

Policiais em Cabul: atiradores, disfarçados de médicos, se esconderam nos andares superiores do hospital e enfrentaram as forças de segurança enviadas para o local (Omar Sobhani/Reuters)

Policiais em Cabul: atiradores, disfarçados de médicos, se esconderam nos andares superiores do hospital e enfrentaram as forças de segurança enviadas para o local (Omar Sobhani/Reuters)

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Reuters

Publicado em 8 de março de 2017 às 09h02.

Cabul - O Estado Islâmico reivindicou a responsabilidade por um ataque a um hospital militar na capital do Afeganistão, Cabul, nesta quarta-feira, no qual homens armados vestidos de médicos entraram no local e travaram confronto com as forças de segurança dentro do edifício por várias horas.

O ataque começou quando um suicida detonou os explosivos que carregava nos fundos do hospital Sardar Mohammad Daud Khan, e três agressores com armas automáticas e granadas entraram no complexo, de acordo com autoridades de segurança.

Os atiradores, disfarçados de médicos, se esconderam nos andares superiores do hospital e enfrentaram as forças de segurança enviadas para o local, acrescentaram.

Forças de segurança isolaram a área no entorno do hospital e soldados desceram de helicóptero no teto do edifício. Enquanto o confronto transcorria, uma segunda explosão foi ouvida no interior do prédio.

O Ministério da Saúde disse que pelo menos três pessoas morreram e mais de 60 feridos foram levados para outros hospitais.

Um comunicado da agência de notícias Amaq, do Estado Islâmico, disse que combatentes do grupo atacaram o hospital. O Estado Islâmico tem realizado diversos ataques de grande escala contra alvos civis em Cabul ao longo do último ano, incluindo contra alvos xiitas de destaque.

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