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Atirador de Washington trabalhava para HP na Marinha

O reservista naval de 34 anos era funcionário de uma empresa contratada pela HP para melhorar o equipamento utilizado pela Marinha


	Aaron Alexis: ele já havia se envolvido em dois tiroteios antes
 (AFP)

Aaron Alexis: ele já havia se envolvido em dois tiroteios antes (AFP)

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Da Redação

Publicado em 17 de setembro de 2013 às 07h19.

Washington - O homem que matou 12 pessoas em uma base naval em Washington nesta segunda-feira trabalhava como prestador de serviços na área de defesa para a Hewlett Packard (HP), informaram funcionários da empresa de informática.

Aaron Alexis, um reservista naval de 34 anos, era funcionário de uma empresa contratada pela HP para melhorar o equipamento utilizado pela Marinha e os Fuzileiros, revelou o porta-voz Michael Thacker.

Aaron Alexis, morto no ataque, "era funcionário da empresa 'Os Especialistas', subcontratada pela HP para atualizar equipamentos utilizados na rede Navy Marine Corps Intranet (NMCI)", destacou Thacker.

A companhia, sediada na Califórnia, se disse "profundamente triste" com o tiroteio registrado na base da Marinha e destacou que "coopera plenamente com a polícia" para esclarecer o incidente.

Não está claro se o departamento de Defesa e a HP conheciam os antecedentes criminais de Alexis, envolvido em dois tiroteios.

Oficiais informaram que Alexis teve um padrão de "má conduta" durante seus quatro anos de serviço na Marinha.


"Definitivamente, teve um padrão de má conduta durante seu serviço" militar de quatro anos na Marinha, disse à AFP um oficial da força, que pediu para não ser identificado.

Nascido em Nova York, Alexis serviu na Marinha entre 2007 e 2011.

Três anos antes de se alistar, Alexis foi preso em Seattle por atirar contra os pneus de um carro, após uma provocação de operários de uma obra, como alegou na ocasião.

Alexis disse à polícia que perdeu a cabeça e só se recordou dos disparos uma hora após o incidente.

Na ocasião, o pai de Alexis revelou à polícia que o filho tinha "problemas em lidar com a raiva" devido ao estresse pós-traumático por sua "participação ativa nos trabalhos de resgate" após os atentados do 11 de Setembro contra o World Trade Center, em Nova York.

Apesar de seu envolvimento com armas, Alexis era descrito como uma pessoa tranquila pelos membros do templo budista que frequentava no Texas.

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