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Atirador da sinagoga nos EUA comparece em juízo numa cadeira de rodas

As publicações nas redes sociais de Robert Bowers indicam que ele também é anti-imigração e anti-muçulmanos

Pittsburgh: de acordo com veículos de imprensa, Bowers gritou ao invadir a sinagoga que "todos os judeus devem morrer" (John Altdorfer/Reuters)

Pittsburgh: de acordo com veículos de imprensa, Bowers gritou ao invadir a sinagoga que "todos os judeus devem morrer" (John Altdorfer/Reuters)

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AFP

Publicado em 29 de outubro de 2018 às 16h24.

Robert Bowers, acusado de matar 11 pessoas em uma sinagoga em Pittsburgh, Pensilvânia, no pior ataque antissemita da história dos Estados Unidos, foi levado à corte pela primeira vez nesta segunda-feira em uma cadeira de rodas.

Com o rosto pálido e mal-humorado, Bowers, de 46 anos, fez poucos comentários durante a audiência de três minutos, além de responder "Sim" e "Sim, senhor" a questões processuais de um juiz federal.

Detido logo depois da chacina, Bowers enfrenta 29 acusações, entre elas homicídio de 11 pessoas, em sua maioria idosos.

A polícia contou que o atirador disse que odiava os judeus porque eles estavam "cometendo genocídio com seu povo".

Segundo vários veículos de comunicação, o homem gritou ao invadir a sinagoga: "Todos os judeus devem morrer".

Postagens de mídia social atribuídas a Bowers indicam que ele também é ferrenhamente anti-imigrantes e antimuçulmanos.

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