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Atentados deixam ao menos 23 mortos no centro do Iraque

Nas últimas semanas vários ataques foram registrados contra mercados e cafés populares em várias cidades do país reivindicados pelo EI


	Iraque: nas últimas semanas vários ataques foram registrados contra mercados e cafés populares em várias cidades do país reivindicados pelo EI
 (Khalid al Mousily / Reuters)

Iraque: nas últimas semanas vários ataques foram registrados contra mercados e cafés populares em várias cidades do país reivindicados pelo EI (Khalid al Mousily / Reuters)

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Da Redação

Publicado em 9 de junho de 2016 às 08h21.

Bagdá - Pelo menos 23 pessoas, entre elas quatro soldados, morreram nesta quinta-feira em dois atentados suicidas cometidos em Bagdá, no Iraque, um próximo de um cinema e outro contra um quartel ao norte da capital, informou à Agência Efe uma fonte policial.

No ataque mais violento, pelo menos 19 pessoas morreram e 62 ficaram feridas quando um suicida ao volante de um carro-bomba detonou os explosivos no bairro de Nova Bagdá, no sudeste da capital.

Segundo a fonte, o ataque aconteceu próximo da sala de cinema "Al Beidaa" e também causou danos materiais em edifícios e veículos próximos.

A emissora de televisão "Al Sumaria" mostrou imagens do local do atentado, nas quais era possível ver uma grande coluna de fumaça causada pela explosão.

Já o segundo atentado contra um quartel militar na região de Al Taji, 30 quilômetros ao norte de Bagdá, causou a morte de pelo menos quatro soldados e ferimentos em outros 11, informou à Efe a mesma fonte.

O ataque foi cometido por um suicida que levava consigo um cinturão de explosivos e os detonou perto da entrada das instalações militares.

Nas últimas semanas, coincidindo com o aumento do assédio das forças de segurança aos jihadistas nas cidades de Faluja e Mossul, vários ataques foram registrados contra mercados e cafés populares em várias cidades do país, reivindicados em sua maioria pelo grupo terrorista Estado Islâmico (EI).

No dia 17 de maio, pelo menos 36 pessoas morreram e dezenas ficaram feridas em uma nova onda de atentados com a marca do EI em Bagdá, que sofreu nesses dias a pior série de ataques do ano. EFE

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